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ESTATUINTE. Federal da Fronteira Sul, universidade popular? É como está sendo concebida, diz vice-reitor

Andrioli: inclusão social e excelência acadêmica
Andrioli: inclusão social e excelência acadêmica

Uma palestra do vice-reitor da Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS), Antonio Inácio Andrioli, abriu ontem à tarde o que os setores nela envolvidos chamam de abertura dos debates em torno da Estatuinte. E ele não deixou por menos, ao falar na instituição em que atua e que existe há apenas cinco anos: está sendo concebida como uma universidade popular.

Bueno, para saber mais do que disse Andrioli e do que aconteceu no evento da tarde passada, acompanhe o relato da assessoria de imprensa da Seção Sindical dos Docentes da UFSM. O texto é de Fritz R. Nunes. A seguir:

Vice-Reitor da UFFS fala sobre Universidade Popular

Uma universidade jovem, com apenas cinco anos de existência, e com uma proposta inovadora. A Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS), que se espalha por três estados (Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná), conforme a visão do vice-reitor da instituição, professor Antonio Inácio Andrioli, tem construído desde a sua criação uma ideia de “universidade popular”, o que só foi possível, segundo ele, porque na gênese da universidade foram chamadas para a montagem dessa estrutura entidades ligadas aos movimentos sociais, resumidos por ele como ligados aos trabalhadores rurais e movimento sem-terra.

O vice-reitor da UFFS abordou “concepção de universidade” na tarde desta segunda, 16, no auditório do prédio 67, no campus da UFSM. Ele veio a convite das entidades que compõem a comissão provisória que debate a elaboração da Estatuinte na instituição. Um público de aproximadamente 50 pessoas acompanhou a explanação e depois participou do debate. O evento foi transmitido pelo sistema multiweb da UFSM e acompanhado no Centro de Educação Superior Norte RS, em Palmeira das Missões, por alguns professores a partir de um telão, conforme relatou o diretor da Sedufsm, Gianfábio Branco, responsável pela divulgação da atividade naquele local.

Na abordagem feita por Andrioli, o conceito de universidade popular faz uma síntese entre inclusão social e excelência acadêmica. Segundo ele, não é um debate meramente ideológico, mas estrutural, pois o cerne de construção da UFFS passa não apenas pela construção de uma universidade pública, mas também que seja voltada para os setores excluídos, para os filhos dos trabalhadores. Uma das primeiras inovações naquela universidade, além do fato de se localizar em três espaços geográficos distintos, é já iniciar um processo de seleção de estudantes que abria com 90% das vagas destinadas a alunos oriundos de escolas públicas. A concepção, diz Andrioli, é de que educação é direito e não merecimento. Mesmo após a implementação dessa forma de ingresso, percebe-se que há necessidade de outros avanços e, a partir de uma demanda da comunidade, está em fase de implantação do primeiro campus em uma comunidade indígena…”

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Um Comentário

  1. "Não é um debate meramente ideológico". “Temos que ter o compromisso de formar intelectuais orgânicos e não transgênicos”. Não querem: "estrutura opressora (legitimadora do processo de dominação)"; "universidade tecnicista e positivista".
    De fato, educação não é merecimento, é direito. Mas conhecimento e competência são merecimento, dedicação e sacrifício. Tem que "ralar".
    Uma universidade com mais de 50 anos quer mudar o Estatuto e chama alguém de universidade que tem só cinco. Poderiam ter chamado alguém de uma universidade melhor conceituada como a UFRJ, UFMG, UFSC…
    Ou de uma universidade com um projeto moderno de adequação dos estudantes oriundos do ensino público como a Universidade Federal do ABC.
    E não é ideológico. Eu sou muito burro mesmo.

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