Coluna Observatório: Tribuna ou TV?
A propósito de nota publicada aqui, semana passada, sobre os campeões do uso da tribuna livre da Câmara de Vereadores, a coluna recebeu a seguinte correspondência:
Sr. Claudemir Pereira, venho através deste esclarecer que fiz uso da Tribuna Livre sempre que achei que se fazia necessário para o Movimento. A última Tribuna que ocupei foi no dia 4 de novembro, que foi alvo de censura pela presidência da casa, não sendo transmitida através da TV Câmara (mesmo quando os pronunciamentos de todos os vereadores faziam referências a ela) e, mais grave ainda, tendo sido pedido cópia da Tribuna e dos pronunciamentos dos vereadores por um Vereador, simplesmente a cópia foi entregue omitindo a Tribuna, sem qualquer explicação ou desculpa. Protocolei na casa um requerimento pedindo explicações e não recebi resposta. Os detentores do poder continuam escolhendo o que o povo pode ou não pode saber. Coloco-me a sua disposição para quaisquer esclarecimentos.
Cordialmente,
Tiago Vasconcelos Aires (estudante de Direito da Unifra e líder do Movimento dos mototaxistas ainda não legalizados)
PARA CONSTAR: Observatório não fez qualquer juízo de valor. Apenas contou o número de vezes que cada interessado usou o espaço concedido pelo Parlamento. Nada mais. Agora, da carta deduz-se o óbvio: mais que falar para o parlamento, a idéia original do instituto da Tribuna Livre, pelo meno no caso de Tiago Aires, aparentemente, o objetivo, meeeesmo, era falar para a TV Câmara. Ou não?
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