Não é beeem assim. Presidente do TSE compara eleição a concurso. Mas há uma grande diferença
Em época de eleição, ganha visibilidade (e audibilidade) tudo o que diz a justiça eleitoral. Nada mais natural. É assim mesmo. Só tem um detalhe: com nem tudo precisamos concordar. Veja o caso da comparação feita pelo presidente do Tribunal Superior Eleitoral, ministro do Supremo, Carlos Britto, na reportagem publicada pela revista especializada Consultor Jurídico. Lá no final, a minha opinião. A seguir:
Aprovação do eleitor – Presidente do TSE compara eleição a concurso público
O ministro Carlos Britto, presidente do Tribunal Superior Eleitoral, reafirmou, nesta segunda-feira (26/5), que as eleições podem ser comparadas a um concurso público. Os candidatos nesse concurso, visando a aprovação, são os políticos; os examinadores são os eleitores, que darão nota de aprovação ou desaprovação aos candidatos. A afirmação foi feita no evento de prestação de contas da Secretaria de Tecnologia da Informação do Tribunal.
Carlos Britto também lembrou que é a Justiça Eleitoral que permeia todo esse processo para que todas as regras sejam observadas. A Justiça Eleitoral visa a depuração do processo eleitoral sem o que não se tem autenticidade do regime representativo, não se tem qualidade de vida política, completou.
Aos funcionários da Justiça Eleitoral, o ministro disse que ao se optar pela atividade de servidor público se faz uma opção pelo civismo, por servir ao público e contribuir para o aperfeiçoamento das instituições brasileiras.
Durante o evento, Giuseppe Janino, secretário de Tecnologia da Informação do TSE, apresentou projetos concluídos na gestão anterior e outros que estão em andamento. Janino falou também sobre os desafios da nova gestão para fazer as eleições de 2008.
COMENTÁRIO CLAUDEMIRIANO: ok, ok, ok. É até possível fazer a comparação. Mas há uma diferença fundamental, em favor da sociedade: o eleito não tem estabilidade, e pode ser retirado de quatro em quatro anos. Ou efetivado continuamente, desde que mostre serviço.
Dito isto, o que falta é conscientização do próprio eleitor que, como mostram as pesquisas, sequer lembra de quem contratou (ou elegeu) no último pleito. E isso é culpa de quem? Boa pergunta, não?
SUGESTÃO DE LEITURA – confira aqui, se desejar, outras informações publicadas pela revista especializada Consultor Jurídico.
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