ARTE E CIDADANIA. Uma atividade criativa toma conta da Praça Saldanha Marinho

A ideia foi da Seção Sindical dos Docentes da UFSM, que comemora seus 22 anos. Aliás, uma graaande ideia. Os detalhes chegam através de material produzido pela assessoria de imprensa da entidade. A reportagem é de Fritz R. Nunes, com foto de Vilma Ochoa. Acompanhe:
“Silhuetas se transformam em obra crítica…
E as silhuetas coladas no chão da praça Saldanha Marinho, no calçadão de Santa Maria, e em alguns locais estratégicos do campus da UFSM, se transformaram neste sábado, 19, pela manhã, em obras completas. O objetivo do trabalho realizado pelos cartunistas Byrata, Jô, Elias e pela artista plástica, Simone Rosa, era de chamar a atenção para o tema da “consciência negra”, cujo dia é comemorado neste domingo, 20, data que lembra a morte de Zumbi dos Palmares. O encontro artístico deste sábado foi concretizado a partir da proposta da SEDUFSM, como uma atividade de comemoração aos seus 22 anos, sob a articulação do professor do Desenho Industrial da UFSM, Mário Lúcio Bonotto (Máucio).
A colocação das silhuetas, com frases de personagens famosos como o geógrafo já falecido, Milton Santos, do grande defensor dos direitos dos negros nos Estados Unidos, Martin Luther King, e do líder político norte-americano, Malcolm X, instigaram as pessoas a questionar qual a pretensão dos autores. A idéia foi desvendada neste sábado, com as silhuetas sendo reconstruídas em formato integral em pequenos tapumes.
Durante cerca de 5 horas, Joacir Xavier (Jô) pincelou toda a grandiosidade e imponência de João Cândido, o Almirante Negro, líder da Revolta da Chibata, no início do século XX; Jorge Lopes (Byrata) pintou em criação livre a obra “Magia”, que retrata aspectos peculiares da etnia negra, como por exemplo, a religiosidade; Elias Monteiro (Elias, chargista do Diário de Santa Maria), apresentou um olhar diferenciado sobre a lenda do “Negrinho do Pastoreio”, procurando dar uma aura de “iluminação das consciências”.
Já a artista plástica e professora da UFSM, Simone Rosa, adaptou uma obra do renascentista italiano Sandro Botticelli, de 1478- As Graças-, que eram as deusas da fertilidade, do encantamento, da beleza e da amizade, e que…”
PARA LER A ÍNTEGRA, CLIQUE AQUI
SIGA O SITÍO NO TWITTER
Belíssimos trabalhos. De parabéns, Simone, Jô, do Byrata e Elias.