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SAÚDE. Ebserh/MEC inicia reestruturação dos 40 hospitais universitários federais de sua Rede

Fase de implementação do projeto será finalizada ainda em 2021

Proposta busca reforçar ensino, pesquisa e extensão e oferecer ainda mais agilidade e eficiência, sem aumentar os gastos da instituição. Foto Ebserh / Divulgação

Por Coordenadoria de Comunicação Social / Ebserh/MEC

Os 40 hospitais universitários federais filiados à Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), estatal vinculada ao Ministério da Educação (MEC), terão uma nova estrutura. De acordo com o vice-presidente da Ebserh, Eduardo Vieira, foi identificada a necessidade de realizar ajustes na estrutura organizacional, tanto da administração central quanto dos hospitais geridos pela estatal, buscando o alinhamento da estrutura ao planejamento para os próximos anos.

“Diante da necessidade de reposicionamento da Ebserh, alinhada à implementação da estratégia organizacional, verificamos, em especial, a necessidade de fortalecimento da área de ensino, pesquisa e extensão, balanceando com a função assistencial que a rede exerce, bem como o papel da administração central na coordenação da rede. São alterações que visam um desenvolvimento ainda maior e ganho de qualidade para todos”, explicou Vieira.

A fase de implementação do projeto foi iniciada este ano, com previsão de finalização ainda em 2021, e contempla uma visão que equilibra a assistência com a formação na área da saúde, própria de hospitais-escola.

Para a reestruturação foram previstas alterações – já implementadas – na estrutura organizacional da própria administração central da Rede Ebserh. Esta nova etapa concentrará esforços nas unidades hospitalares, sendo os primeiros o Complexo Hospitalar de Fortaleza (CHC-UFC) e os hospitais de Juiz de Fora (HU-UFJF), Brasília (HUB-UnB), São Luís (HU-UFMA) e São Carlos (HU-UFSCar). O novo quadro de funções gratificadas e cargos em comissão foi autorizado pela Secretaria de Coordenação e Governança das Empresas Estatais do Ministério da Economia (Sest-ME).

A transição será planejada pelos colegiados executivos de cada unidade hospitalar, com o apoio de um grupo técnico de trabalho, que será o responsável por levantar possíveis impactos em pessoas, processos, infraestrutura e sistemas, bem como apontar ações para mitigação de riscos e de implementação do projeto local. As alterações serão efetivadas somente após a aprovação do planejamento de implementação.

Necessidades e expectativas
Na administração central da estatal, houve alterações significativas, destacando-se a área de Ensino e Pesquisa, que passou a compor a antiga Diretoria de Atenção à Saúde (DAS), agora denominada Diretoria de Ensino, Pesquisa e Atenção à Saúde (Depas). Outra mudança foi a criação de um Serviço de Compras Centralizadas, a partir da identificação de necessidade de ações para potencializar ganhos operacionais, além de outras adequações.

Já as propostas voltadas aos hospitais definem estruturas padronizadas para cada tipo de unidade, levando em consideração as especificidades locais. Para isso, foram definidos quatro grupos considerando a complexidade da infraestrutura física e tecnológica instalada em operação, e não somente o número de leitos.

Essa padronização busca uma melhor caracterização das unidades, além de facilitar a gestão da rede, por meio da definição de processos comuns para todos e da especificação dos perfis profissionais necessários para execução das atividades. Como o perfil assistencial é definido com base nas características locais de atenção à saúde, haverá flexibilização para definição de setores e unidades das áreas lotadas nas Gerências de Atenção à Saúde, dentro de um limite pré-definido de setores e unidades.

“A definição de estrutura organizacional padrão para todas as unidades proporciona o conhecimento sobre a rede e o aprimoramento gerencial por meio da tipificação dos hospitais. Temos o propósito de criar uma organização mais ágil, interdependente e orientada a processos e serviços, sem aumentar as despesas, atuando ainda mais em rede, o que trará benefícios para a comunidade acadêmica e para a sociedade”, concluiu o vice-presidente.

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