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CÂMARA. “Parem de chamar o nosso projeto de PL da Morte”, solicita vereadora Roberta Pereira Leitão

Projeto de lei visa a tornar essenciais as atividades escolares em Santa Maria

Vereadora do Progressista, em manifestação nesta terça, diz que proposta não visa a morte dos educadores (Foto Reprodução)

Por Maiquel Rosauro

O Projeto de Lei 9190/2021, que torna essenciais as atividades escolares em Santa Maria, rendeu intensos debates na sessão desta terça-feira (16), na Câmara de Vereadores. Caso se torne lei, escolas de educação básica (ensinos infantil, fundamental e médio) poderão abrir as portas durante uma pandemia. Educadores pressionam para que proposta seja retirada de tramitação.

A vereadora Roberta Pereira Leitão (PP), uma das autoras do projeto, pediu para que a iniciativa pare de ser chamada de PL da Morte, como foi apelidada pelos educadores.

“Parem de chamar nosso projeto de PL da Morte. Morte para quem? Já estamos fazendo nossa parte, a vacina já vai ser aprovada como prioritária aos professores. Então, não é um PL da morte”, disse Roberta.

O vereador Danclar Rossato (PSB) explicou que o objetivo dos educadores é, de fato, retornar às aulas presenciais. Mas com segurança.

“A única segurança, isso defendo para todos os setores, é a vacina. Os outros caminhos são confusos e obscuros, mas a vacina é aquilo que está, por enquanto, comprovado cientificamente”, disse Danclar.

No mesmo caminho seguiu o vereador Paulo Ricardo Pedroso (PSB).

“Professor na sala de aula é só com vacina”, argumentou o socialista.

Luci Duartes – Tia da Moto (PDT) ressaltou que o ano letivo e o conhecimento se recuperam, mas vidas não.

“Eu defendo, em primeiro lugar, a vida. É muito fácil dizer que educação é serviço essencial. Serviço essencial se dá condições para essa essencialidade. Professor é prioritário nesta faixa de vacinação”, alega a pedetista.

Além de Roberta, também assinam o projeto Pablo Pacheco (PP), João Ricardo Vargas (PP), Anita Costa Beber (PP), Juliano Soares – Juba (PSDB) e Tubias Calil (MDB).

A proposta tramita em regime de urgência no Parlamento, mas ainda não tem data para entrar em votação em plenário. Nas redes sociais, educadores pressionam para que o projeto seja retirado de pauta em virtude do agravamento da pandemia de covid-19.

Confira a proposta na íntegra (AQUI).

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3 Comentários

  1. Interessante é que um dos postos de vacinação fica no Colégio Marista, instituição privada. Não abriu por conta de marcianos. Sem mais.

  2. No mínimo estranho ou nebuloso. Na outra notícia diz que o vereador socialista votou a favor do kit covid. Mas agora o site reproduz que o vereador diz que só a vacina e o caminho. Gostaria de entender melhor.

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