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CORONAVÍRUS. Anvisa flexibiliza distribuição de medicamentos para intubação de pacientes

Carga pode ser transportada antes da conclusão de testes

De acordo com a Anvisa, o encurtamento do tempo de incubação no teste não representa risco ao paciente. Foto Agência Petrobras

Por Andreia Verdélio / Agência Brasil

Os medicamentos estéreis (injetáveis) poderão ser transportados às distribuidoras e instituições de saúde enquanto as empresas fabricantes ainda realizam os testes de controle de qualidade. A decisão foi tomada, em caráter excepcional, em Circuito Deliberativo, pela diretoria da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e visa agilizar o acesso, principalmente, aos medicamentos utilizados para intubação de pacientes, no contexto da pandemia de covid-19.

O medicamento, porém, só pode ser utilizado no paciente após o fabricante comunicar sobre a aprovação do produto nos testes de esterilidade, no tempo de sete dias de incubação. Atualmente, este prazo é maior.

Os medicamentos estéreis são injetados nos pacientes e, por isso, precisam passar por um processo para eliminar todos os contaminantes. De acordo com a Anvisa, o encurtamento do tempo de incubação no teste não representa risco ao paciente.

“O teste de esterilidade realizado no produto acabado deve ser considerado apenas como uma das últimas medidas de controle pelas quais é assegurada a esterilidade. No entanto, outras medidas são utilizadas ao longo da produção para garantir a esterilidade de um medicamento estéril”, informou a agência, em comunicado.

Sexta-feira (19), a Anvisa adotou uma série de medidas para evitar o desabastecimento de medicamentos, oxigênio e dispositivos médicos necessários para o combate da pandemia de covid-19 no país. Os medicamentos usados para a intubação de pacientes também obedecerão temporariamente a regras mais simples de fabricação e de venda.

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Um Comentário

  1. Problema parcelado na imprensa. Noticiaram abertura de leitos. Tempos depois a necessidade de 4 ou 5 pessoas por leito. Depois descobriram que com o novo leito aumenta o consumo de O2. Depois o consumo dos fármacos.
    Secretaria tinha comunicado aos hospitais para manter estoque de uma semana de consumo de oxigênio. Morrem 6 por pane em hospital.
    Resumo da ópera, víés de retrospectiva, olhando para o passado tudo poderia ser previsto e os problemas evitados.

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