Economia

AMÉRICA LATINA. Crise recoloca 14 milhões na pobreza

POSTADO POR Maiquel Rosauro

Cerca de 14 milhões de latino-americanos voltaram à situação de pobreza como consequência da crise econômica, segundo estimativas recentes do Banco Mundial, afirmou Felipe Jaramillo, o diretor do organismo para a Bolívia, Equador, Peru e Venezuela.
Em entrevista ao jornal La Razón, da Bolívia, ele afirmou:
– O tema que nos preocupa muito é a pobreza. Como Banco Mundial, fiscalizamos muito e calculamos os indicadores de pobreza. Nos agrada muito ver que estávamos cerca de oito anos seguidos diminuindo a pobreza na América Latina e a crise interrompeu isso.

Segundo ele, a América Latina retornou em 2009 aos níveis de pobreza de 2007, o que significa que foram perdidos os avanços de dois anos. Isso se deve, entre outros motivos, à impossibilidade de gerar novos empregos e inclusive em alguns casos ao aumento do desemprego, como efeito da crise.

Para Jaramillo, o desemprego subiu principalmente nos países mais afetados pela crise econômica, como o México ou a região da América Central e muitas das ilhas do Caribe. Mas ela afetou menos os países que puderam reagir bem à crise, sobretudo na América do Sul.

Mas ele destacou que, em linhas gerais, a América Latina pôde reagir à crise econômica graças a “grandes planos”. E, em casos como os do Brasil, Bolívia, Peru, Colômbia e Chile, com transferências diretas de dinheiro às famílias mais pobres para evitar que possam ficar sem recursos para se alimentar.

Para solucionar esse retrocesso nos níveis de pobreza, Jaramillo defendeu retomar o crescimento.

– Fazia 40 anos que não tínhamos crescimentos em nossas economias tão altos. E por isso a luta contra a pobreza avançou tanto.
Além disso, ele defendeu uma diversificação da economia na região que permita gerar mais emprego e que não esteja exclusivamente associado às exportações de matérias-primas.

Fonte: R7

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Um Comentário

  1. Pois é. Será que os remendos das políticas capitalistas, com socorro estatal ao setor privado vão ser suficientes para conter a crise dos mercados mundiais? Quem viver, verá.

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