Cidadão também pode ajudar (e muito) para que a eleição de outubro seja limpa
A Justiça, sozinha, não conseguiria controlar tudo quanto é ilegalidade que pode surgir no período eleitoral. Mas, por que não, o cidadão, que tem mais olhos e ouvidos que o Judiciário, pode participar efetivamente no processo de fiscalização, evitando que abusos sejam cometidos ou, na existência deles, denunciando-os para que ao Justiça Eleitoral aja.
A respeito, a repórter Alexandra Zanela assina matéria na edição deste final de semana do Diário de Santa Maria. A seguir, um trecho:
Você também pode ser fiscal das eleições
Justiça conta com a participação efetiva do eleitor para controlar ações ilegais e evitar abusos de candidatos e partidos antes e durante as votações
A vida ganha um ritmo diferente a cada dois anos. Mesmo que você não tenha nenhum interesse pela política, as eleições transformam a rotina da cidade, e conseqüentemente, mexem com a sua vida. Tudo se torna mais movimentado, candidatos aparecem sorridentes pelas ruas e costumam visitar bairros e vilas mais pobres, onde antes não iam. Músicas pegajosas com o nome dos candidatos tocam o dia todo em carros de som. E como costuma ocorrer quando o assunto é disputa de voto, existem regras que nem sempre são seguidas.
E é nesta hora que o eleitor tem um papel fundamental. E não é apenas votando. Ele é o grande fiscal. É quem está na rua vendo toda a movimentação da campanha e, claro, é quem pode receber propostas indecorosas de compra de votos, o que é crime eleitoral. Os eleitores podem procurar as polícias militar e civil para fazer as denúncias. Ou direto no Ministério Público (MP).
A Justiça também passa por mudanças em anos eleitorais. Em Santa Maria, Silveira Martins, São Martinho da Serra e Itaara que fazem parte das duas zonas eleitorais, dois juízes ficam responsáveis para dar andamento ao pleito. No MP, não é diferente, assim como na Polícia Federal e nas polícias Civil e Militar. Cada um com sua função. E é esse grupo que dá as diretrizes às eleições.
Os juízes e promotores acreditam que eleições como a deste ano, que escolhe a elite política do país (presidente, governador, senador, deputado federal e estadual), não é tão problemática como as eleições municipais. Os votos são divididos por candidatos de todo os estados e regiões. Já na escolha para prefeito e vereador a disputa sempre é maior.
A mudança em algumas regras, aprovadas pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) fecha mais o cerco contra a corrupção e a compra de votos. Segundo os juízes eleitorais Venderlei Deolindo e Paulo Afonso Robalo Caetano, que tomará posse no dia 1° de junho, a lei será aplicada mesmo que não agrade muita gente. Então vale o recado para aqueles que querem encontrar um jeito para burlar a lei: poderão ficar fora da disputa ou perder o diploma, caso sejam eleitos.
– É bom que todos fiquem bem cientes: a Justiça Eleitoral vai fazer cumprir a lei – alertou Caetano.
Deolindo lembra a importância do eleitor como fiscal nas eleições:
– Todos são fiscais. A cada pleito é uma oportunidade para amadurecer a democracia. A democracia é muito recente, estamos há…”
SE DESEJAR ler a íntegra da reportagem, pode fazê-lo acessando a página do jornal na internet, no endereço www.clicrbs.com.br/jornais/dsm/
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