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ESTADO. Confira que categorias de barnabés podem parar segunda. E o que mais pode afetar a população

Funcionalismo público vai protestar contra parcelamento de salários, determinado na sexta
Funcionalismo público vai protestar contra parcelamento de salários, determinado na sexta

Há dois fatos correlatos que podem afetar sobremaneira a vida dos gaúchos, nesta segunda-feira, se houver uma significativa adesão ao movimento de paralisação de um dia deflagrado por diversas categorias do funcionalismo estadual – descontente com o parcelamento dos salários, por parte do Governo do Estado.

Um deles é a greve em si, pois alguns serviços tendem a ser muito prejudicados e outros simplesmente inexistirem. Na primeira categoria está o setor de segurança pública, que promete atender, no caso da polícia civil, apenas crimes de morte. Na segunda encontra-se a Educação. As aulas que recomeçariam nesta segunda encontrarão as escolas (quase a totalidade, ao menos) fechadas.

O segundo fato é decorrente do primeiro. Na capital, sobretudo, a eventual inexistência de segurança pública pode impactar no transporte coletivo, por exemplo. O G1, portal de notícias das Organizações Globo, ainda na noite de sexta, trouxe um bom resumo do que pode acontecer. As fotos são de Reprodução. Vale conferir, a seguir:

Confira o que pode ser afetado com paralisação de servidores no RS

Documento assinado por nove associações militares explica o que pretendem os brigadianos
Documento assinado por nove associações militares explica o que pretendem os brigadianos

Servidores públicos estaduais do Rio Grande do Sul pretendem paralisar as atividades na segunda-feira (3) em protesto contra a medida de parcelamento dos salários adotada pelo Palácio Piratini, anunciada oficialmente nesta sexta-feira (31). Uma manifestação está prevista para a manhã no Centro Administrativo Fernando Ferrari, em Porto Alegre. Confira abaixo como os principais serviços podem ser afetados.

Segurança pública
Em reuniões nesta sexta-feira (31), associações de servidores de nível médio da Brigada Militar e do Corpo de Bombeiros orientaram a categoria a paralisar as atividades. Uma nota conjunta assinada por nove entidades recomenda que a população não saia de casa na segunda-feira (3).

“A orientação é para que os colegas permaneçam nos quarteis e atendam somente o serviço emergencial, que colocar em risco a vida do cidadão. Por isso a população é orientada a não sair de casa. Não haverá policiamento ostensivo”, disse ao G1 o coordenador da Associação de Bombeiros do Estado do Rio Grande do Sul (Abergs), Ubirajara Pereira Ramos.

A posição é a mesma adotada pelos servidores da Polícia Civil. Segundo o Sindicato dos Escrivães, Inspetores e Investigadores de Polícia (Ugeirm), os servidores vão cruzar os braços das 8h às 18h e as viaturas não vão circular. Apenas os casos de crimes graves devem ser atendidos. Os delegados de polícia suspenderão todas as operações policiais, conforme anunciou a entidade que representa a categoria.

Em nota, a Secretaria de Segurança Pública (SSP) afirmou que “possui plena confiança de que o efetivo manterá o atendimento à população” e que as ruas não ficarão sem policiamento. Também por meio de nota, o Comando-Geral da Brigada Militar endossa a posição da SSP e diz que confia que os servidores não vão contrair a legislação.

Escolas
Após reunião do Conselho Geral do Cpers-Sindicato, os professores da rede estadual aprovaram a paralisação na segunda-feira (3). A orientação da categoria é para que os pais não levem os filhos para as escolas estaduais.  

Dos 156 mil professores estaduais, 62 mil foram atingidos com o parcelamento dos salários, segundo o Cpers. A categoria também aprovou um calendário de mobilização. Até o dia 18, as escolas devem fazer turno reduzido, com a diminuição de um ou dois períodos, o que equivale a 25% do horário de aula.

Quanto às escolas particulares, o Sindicato do Ensino Privado (Sinepe-RS) afirmou que não passou nenhuma orientação a seus filiados e que caberá a cada escola avaliar a situação na segunda-feira e decidir se abre o não.

Hospitais e postos de saúde
Como a saúde pública é municipalizada, a paralisação de servidores estaduais não deve ter  impacto significativo sobre postos de saúde e hospitais. Mesmo assim, os funcionários estaduais da área de saúde foram orientados a cruzar os braços, diz a Federação Sindical dos Servidores Públicos no Estado (Fessergs).

Transporte público
A possível falta de policiais nas ruas pode afetar também o transporte público em Porto Alegre. Segundo o Sindicato dos Rodoviários da capital, uma reunião no início da manhã de segunda-feira (3) vai definir se os ônibus vão ou não circular normalmente. O Trensurb, que trabalha com segurança privada, vai funcionar normalmente.

Comércio
Em nota, o Sindicato dos Lojistas de Porto Alegre (Sindilojas) afirmou que orientou os lojistas a abrirem normalmente seus estabelecimentos e trabalharem normalmente na segunda-feira (3). Segundo a entidade, os comerciantes devem ficar atentos a movimentações nas proximidades das suas lojas, a fim de garantir a preservação do patrimônio e a segurança de funcionários e clientes. O Sindilojas também repudiou a decisão dos órgãos de segurança pública de paralisar as atividades.

Bancos
O funcionamento dos bancos também pode ser afetado. O Sindicato dos Bancários (SindBancários) entrou com uma ação nesta sexta-feira (31) para impedir a abertura das agências nas e postos de serviços bancários de sua área de atuação fiquem fechadas se não houver policiamento ostensivo na segunda-feira, 3/8.

A direção do sindicato entende que não há condições de trabalho para os bancários nem garantias para clientes realizarem operações em agências ou em terminais de autoatendimento caso não haja policiamento nas ruas. A Fetrafi-RS também anuncia ação cautelar extensiva a todo o Estado.

Serviços públicos
Os serviços públicos estaduais devem ser bastante afetados na segunda-feira. A Federação Sindical dos Servidores Públicos no Estado (Fessergs), entidade que congrega sindicatos de diversas categorias, convocou uma paralisação geral para a segunda-feira (3). Uma manifestação será realizada pela manhã no Centro Administrativo Fernando Ferrari (CAFF), em Porto Alegre. A entidade promete bloquear a entrada de servidores no prédio e mobilizar também servidores no interior do estado durante a semana. No dia 18, está programa uma grande assembleia de servidores estaduais.”

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Um Comentário

  1. Está mais do que na hora de rever a lei que concede o direito de greve no serviço público. Se serviço público é uma expressão que embute a responsabilidade de servir à sociedade, todos os serviços são essenciais, logo, não podem parar de jeito nenhum, independente de outras variáveis. A nossa Constituição, que permite o direito de greve no serviço público, é um acinte à própria sociedade, pois os maiores prejudicados são sempre os que mais precisam deles. Chega de greve. Se querem fazer greve, que tenham a possibilidade de serem demitidos por justa causa.

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