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SAÚDE. Pesquisadora e médica epidemiologista e a avaliação sobre uma provável 3ª onda da Covid-19

Fala Lucia Pellanda, a reitora da Universidade Federal de Ciências Médicas

Lucia: penso que a escola deveria abrir antes dos bares, mas não foi essa a decisão da sociedade (Foto Reprodução YouTube/Adufrgs)

Por Fritz R. Nunes / Da Assessoria de Imprensa da Seção Sindical dos Docentes da UFSM (Sedufsm)

Em vários estados está havendo uma reversão da tendência de queda do número de casos de Covid-19. O alerta é da professora Lucia Pellanda, médica especializada em pediatria cardíaca, em epidemiologia cardíaca, além de reitora da Universidade Federal de Ciências Médicas de Porto Alegre (UFCSPA), pelo segundo mandato consecutivo. Na entrevista concedida à assessoria de imprensa da Sedufsm, Lucia destaca que entre as causas dessa mudança de tendência está o aumento da mobilidade. “As pessoas demonstram cansaço e pensam que a epidemia acabou”, diz ela.

A avaliação da docente da UFCSPA já pode ser constatada por depoimentos, como os repassados na manhã desta sexta, 14, pela rádio Gaúcha, segundo a qual em cidades da região das Missões do RS já há relatos de aumento expressivo de internações por coronavírus. Também nesta sexta, o médico infectologista Alexandre Zavascki (UFRGS), compartilhou gráficos do pesquisador da Fundação Osvaldo Cruz (Fiocruz), Marcelo Gomes, que apontam, em algumas regiões do RS, não somente “interrupção na queda de casos, mas possível retomada do crescimento”.

No depoimento concedido à Sedufsm, Lucia Pellanda também respondeu uma questão sobre a possibilidade de chegada ao Brasil da nova variante do vírus surgida na Índia. Segundo ela, o risco é grande tendo em vista que essa variante já foi detectada na Argentina, país vizinho aos estados do Rio Grande do Sul e Paraná. Além disso, notícias desta sexta (14) informam que o governo brasileiro ignora alerta da Agência de Vigilância Sanitária, que há 10 dias aconselhou a suspensão de voos oriundos da Índia.

Em relação ao tema do retorno das aulas presenciais, a professora considera que a educação deve ser uma prioridade, porém, que neste momento, em que não há uma cobertura vacinal ampla, e que o vírus continua se espalhando, uma série de riscos precisam ser considerados. “Objetivamente falando, retornar ao presencial vai gerar, sim, um aumento no número de casos de Covid. Aí, então, deve ser uma decisão como sociedade. O que a gente quer fazer? Eu penso que a escola deveria abrir antes dos bares, mas não foi essa a decisão da sociedade”, analisa Lucia…”

PARA LER A ÍNTEGRA DA ENTREVISTA, NO ORIGINAL, CLIQUE AQUI.

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Um Comentário

  1. Epidemioligismo por autodeclaração. ‘Tem experiência na área de Medicina, com ênfase em Cardiologia Pediátrica, atuando principalmente nos seguintes temas: prevenção primária, cardiologia pediátrica, prevenção da aterosclerose e inflamação, e na área de Pesquisa Clínica, com ênfase em Medicina Baseada em Evidências e Metodologia Científica, Ensino Médico, Ensino da Medicina Baseada em Evidências, Knowledge translation research e educação para a saúde.’ Criatura foi mais votada na eleição para reitoria e nomeada pelo Cavalão.
    Terceira onda já ocorreu em outros paises, dizem há tempos que é inevitável na India. Ou seja, noticia velha em outros lugares guardada para ocupar espaço agora.
    Quanto aos bares e escolas não acredito que tenha sido escolha da ‘sociedade’, não houve consulta. O que aconteceu, como sempre, foi atuação de grupos de pressão sobre os políticos. Em outros paises as escolas nem fecharam.
    Voos suspensos da India são mais para inglês ver, existem rotas indiretas. Melhor monitorar os passageiros, mas dai fica impraticável.

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