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MENOS 23%. Servidores federais apresentam estudo que mostra queda do gasto com pessoal, pelo governo

As lideranças sindicais das entidade representativas dos servidores do Governo Federal estão se munindo cada vez de mais dados capazes de fundamentar suas ações. Que poderão, no caso específico dos docentes, pelo menos, fortalecer a ideia de greve geral.

Uma dessas informações é um estudo solicitado pela Coordenação Nacional das Entidades dos Servidores Federais (Cnesf), acerca dos gastos do governo com o pagamento de pessoal – incluindo inativos e pensionistas. Teria sido constatada uma redução de 23%, embora o aumento significativo do Produto Interno Bruto, entre outros fatores lembrados no relatório.

Para saber mais sobre isso, acompanhe material distribuído pela assessoria de imprensa da Seção Sindical dos Docentes da UFSM. Trata-se de reportagem assinada por Najla Passos, do ANDES-Sindicato Nacional, com ilustração de Rafael Balbueno. A seguir:

Gastos do Governo com servidores caíram 23% em 16 anos

O percentual da receita líquida da União gasto com pessoal, incluindo aposentados e pensionistas, caiu 23% nos últimos 16 anos, conforme comprova estudo elaborado pela Auditoria Cidadã da Dívida a pedido da Coordenação Nacional das Entidades dos Servidores Federais (Cnesf).
De acordo com o levantamento, em 1995, no início do seu governo, Fernando Henrique direcionava mais da metade da receita corrente líquida, ou seja, 56% do montante, para os gastos com os servidores públicos federais. No governo Lula, a média aplicada no quadro de pessoal foi de apenas 33%, atingindo o índice mais baixo em 2005, segundo ano do seu primeiro mandato.
“Ao contrário do que alega o governo e a grande imprensa, houve uma grande perda da participação dos servidores públicos, comparativamente às demais despesas do orçamento”, esclarece o estudo, assinado pelo economista Rodrigo Ávila e pela coordenadora da Auditoria, Maria Lúcia Fatorelli.
Gastos X PIB

A queda na participação dos gastos com pessoal também se verifica na comparação com o Produto Interno Bruto (PIB) do país. Em 1995, o governo investia 5,36% do PIB nos servidores. Agora, em 2010, o investimento caiu para 4,53%. O estudo alerta que a comparação do percentual de gasto com o PIB é importante, pois denuncia o crescimento da demanda por serviços públicos, que não são acompanhados pelo aparato público…”

PARA LER A ÍNTEGRA, CLIQUE AQUI.

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