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Santa Maria tem o melhor contrato com a Corsan – por Rogério Ferraz

‘No total de investimentos na cidade, estatal é responsável por R$ 85 milhões’

De fundamental importância inclusive para a reeleição do atual prefeito, o contrato da Corsan com o município de Santa Maria é, sem dúvidas, o melhor (para o município) dentre os 317 que a estatal mantém no Rio Grande do Sul.

Já no ano de sua assinatura, 2018, a estatal colocou R$ 12.000,000,00 (Doze milhões de reais) no caixa livre da Prefeitura municipal. Recurso que certamente resolveu muitos problemas da Prefeitura e do município.

Nos dois anos seguintes, a injeção de mais R$ 48.000.000,00 (Quarenta e oito milhões de reais). Recursos que alimentaram o Fundo Pró-Saneamento.

Segundo um levantamento feito em abril de 2021 por um jornal da cidade, havia 21 obras públicas em andamento no município.

Os recursos patrocinados pela Corsan só perdiam para os recursos do PAC- do governo federal, em número de obras ativas.

Sem contar os benefícios para a população que recebe estas obras, é inegável a importância da geração de emprego. Sobretudo em se tratando de época de pandemia.

A Corsan é a fonte pagadora de inúmeras obras importantes de drenagem urbana e pavimentação em nossa cidade que, quase na sua totalidade, o cidadão nem fica sabendo a origem.

A atual gestão da Corsan não faz questão que o cidadão saiba do trabalho da Corsan em Santa Maria justamente para favorecer sua tese de necessidade de privatização da água. E o município, talvez por esquecimento, também não cita a origem dos recursos.

Neste momento, sem dúvidas, a principal obra patrocinada pela Corsan que está em andamento é na Av. Borges de Medeiros onde está sendo realizada a tão esperada obra de drenagem pluvial nos trechos da Rua Padre Manoel da Nóbrega, Fernandes Vieira, Inspetor Goulart e Aristides Lobo. Obra que irá acabar com os alagamentos no local e também facilitará o acesso ao comércio local.

Recém-concluídas, as obras das Ruas 7 de Setembro e Casemiro de Abreu, próximo ao Clube Esportivo, formam outro exemplo de obras esperadas há décadas que também foram realizadas com recursos da Companhia Riograndense de Saneamento, acabando com problema crônico de alagamentos neste trecho.

Além dos R$ 48 milhões citados acima, a Corsan repassará à Prefeitura mais R$ 25.000.000,00 (vinte e cinco milhões de reais) para a obra da Avenida que ligará as regiões Sul e Leste utilizando parte da Estrada Municipal Eduardo Duarte.

A obra iniciará na Faixa de São Sepé, em frente à unidade da Ambev, e seguirá por um trajeto de 5,84 km até a Faixa Nova de Camobi. A estatal só não repassou ainda os recursos por que não houve o início da obra por parte da Prefeitura.

A Corsan também está no Distrito Industrial da nossa cidade com as obras de micro e macro drenagem pluviais. O valor da obra é de R$ 5.134.550,06, valor proveniente da estatal.

Portanto, no total de investimentos no município a estatal é responsável por R$ 85 milhões de reais.

A Corsan é uma das várias prestadoras de serviço público no município, mas certamente é a única que injeta recursos extras para o desenvolvimento da cidade e a melhoria da qualidade de vida dos seus cidadãos.

Vale lembrar que tais obras são atribuições da Prefeitura. Mas esta parceria entre município e a Companhia pública Corsan finalmente tirou estas obras do papel. E a partir do ano de 2022 o cofre do município será irrigado com mais um valor aproximado de R$ 12 milhões por ano com recursos extras da Corsan.

Certamente o fato de ser uma Companhia pública possibilitou esta negociação com o município e o aporte desta expressiva soma, pois o compromisso não é com o lucro de acionistas privados e sim com o interesse público e a saúde do cidadão.

Além das obras citadas acima, confira o destino dos R$ 48 milhões do Fundo Pró-Saneamento. Obras para conter alagamentos (Fonte: Prefeitura Municipal).

As regiões

1) Bairro Camobi

Vila Jardim

Avenida João Machado Soares

2) Bairros Salgado Filho e Divina Providência

3) Bairro Carolina

Vila Brenner

Túnel da Vila Waldemar Rodrigues

São João Batista

Vila José Paim

Vila Oficina Ramos

4) Vila Santos, bairros Urlândia e Renascença

Sanga da Aldeia

5) Distrito Industrial

Afluente do Arroio Ferreira

6) Bairro Juscelino Kubitschek

Vila Prado

Jockey Clube

Vila Ipiranga

Rua Videiras

7) Bairro Chácara das Flores

Vila Brasília

Vila das Flores

Rua La Paz

8) Bairro Noal

Vila Arco-íris

Vila Lídia

9) Bairros Campestre Menino Deus e João Goulart

Região do Vacacaí-Mirim

10) Bairros Lorenzi, Tomazetti e Dom Antônio Reis

Vila Tropical

Alto da Lorenzi

Rua David Ribeiro

Rua Alfredo Saccol

Rua Lídio Desconzi

Rua Norizonte Figueiró da Rosa

11) Boca do Monte

Corredor do Stefanelo (localidade Passo da Ferreira)

12) Passo do Verde

13) Bairro Pinheiro Machado

Rua Rio Grande do Norte

Rua Boa Vista

14) Bairro Caturrita

Rua José Barin (afluente do Cadena)

(*) Rogério Ferraz é Diretor de Divulgação do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Purificação e Distribuição de Água e em Serviços de Esgoto do Estado do Rio Grande do Sul – Sindiágua/RS.

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Um Comentário

  1. Claudemir com P. deveria mudar o nome do site. Algo como Claudemir Capital ou Carta Pereira.
    Problema da Corsan, é o contrato anterior. Vide esgoto do bairro Camobi. Alás, vide buraqueira não fechada direito pelas terceirizadas nas ruas do municipio. Alás, saneamento da aldeia deveria ter sido municipalizado mas faltou o básico, culhão.
    Todos os valores citados não são doação, é uma pequena parcela do faturamento da empresa em SM. Qualquer imbecil sabe que sem a aldeia e Canoas a cia quebra.
    Resumo da ópera: são negócios e não ‘presente’. E, principalmente, nunca vote no autor do artigo.

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