Por Fritz R. Nunes (com Bruna Homrich) / Da Assessoria de Imprensa da Sedufsm
“O conselheiro, se engana não. Tem candidato que quer intervenção”. Essa foi uma das palavras de ordem entoadas na tarde desta terça, 27, em frente ao prédio da reitoria da UFSM, no campus de Camobi, em Santa Maria, local em que ocorreu um ato público chamado pelas principais entidades que representam os três segmentos da universidade, contra a possibilidade de intervenção do governo federal nos destinos da instituição.
A manifestação ocorreu na véspera da reunião dos três conselhos (Universitário, Pesquisa e Extensão e de Curadores, na qual serão escolhidos os nomes que comporão a lista tríplice que precisa ser enviada ao governo federal, que definirá quem será o (a) futuro (a) reitor (a).
Ascísio Pereira, professor do Centro de Educação e vice-presidente da Sedufsm, ressaltou a importância da união entre os vários segmentos da universidade em favor de um bem comum: a manutenção da UFSM “democrática e digna”. Para o dirigente, essa relação estreita precisa ser mantida para além do atual momento político, contribuindo para que a universidade avance sua democracia na prática.
Loiva Chansis, servidora técnico-administrativa, e que se manifestou pela Assufsm, sublinhou que existem muitas críticas à forma como o processo de sucessão do atual reitor foi conduzido, sem que as entidades tenham sido chamadas a dialogar sobre a metodologia para a consulta à comunidade. Entretanto, na avaliação de Loiva, em que pese essas divergências, não se pode aceitar que pessoas que não se submeteram ao debate com a comunidade, queiram assumir a gestão. Ela também enfatizou que uma das causas do enfraquecimento da democracia interna das universidades, é o fato de até o momento, ainda esteja vigente um peso maior para professores (70% contra 30% dos demais).
Na mesma linha, Luis Eduardo Boneti Barbosa, da coordenação do DCE/UFSM, destacou que o contexto legal que embasa o processo de eleição à reitoria, que não foi alterado mesmo em governos mais progressistas, permite essa leitura retrógrada de governos, que não possuem compromisso com a democracia – como é o caso de Bolsonaro e seus apoiadores.
A possibilidade de um retrocesso na autonomia da UFSM, com a imposição de um nome para reitor alinhado com o bolsonarismo, já vem sendo objeto de mobilização e protesto há semanas. No dia 19 de julho, a diretoria da Sedufsm e o Conselho de Representantes da seção sindical divulgaram…”
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Kuakuakuakua! Interventor escolhido internamente é para acabar!