Nossa Quarta Colônia como o símbolo de progresso e desenvolvimento – por Roberto Fantinel
O articulista e os exemplos do que há de bom na região e em Santa Maria
Com a troca de estação observo que as cidades da serra ganham destaque nas principais publicações nas redes sociais, passando a ser o destino certo para milhares de famílias que buscam no turismo diversão e entretenimento. No entanto, observo com otimismo e entusiasmo o progresso da região central, em especial a nossa Quarta Colônia.
Nesta breve leitura vamos discorrer sobre pontos e locais turísticos que ao correr dos olhos parecem já rotineiros, no entanto, cabe a mim destacá-los sempre que possível, para que não se perca a esperança em ver o desenvolvimento da nossa terra, com o bairrismo necessário de quem vive no Coração do Rio Grande e que pela Quarta Colônia fez morada.
Ao destacarmos a região da Quarta Colônia, observamos a importância da sua evolução histórica e a preservação da cultura dos nossos imigrantes que cuidadosamente nesta terra buscavam seus sonhos. Entre os destaques no desenvolvimento, lembramos então do Geoparque Quarta Colônia Aspirante UNESCO, um projeto da nossa Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), singular pela importância geológica e principalmente, no interesse da comunidade acadêmica da UFSM em contribuir com a população desses lugares na construção de uma estratégia de desenvolvimento local.
Observamos nestes municípios da Quarta Colônia a vontade de crescer, a luta pelo progresso, por projetos e ações que possam fazer destas terras um bom lugar para se viver, buscando no turismo uma forma de se desenvolver. Em São João do Polêsine, a exemplo do que trago neste artigo, a atual administração pública está lançando réplicas em tamanho real dos dinossauros que foram encontrados na região, para que novos turistas aproximam-se para conhecer um pouco da história, alavancando outros setores como a gastronomia e a rede hoteleira.
Muito próximo estão o Recanto Maestro e as Termas Romanas, um belo monumento visto à distância, unindo conforto e qualidade em um breve espaço territorial. Algo jamais visto em nossa região. Confirmando meu otimismo e felicidade ao dizer que a Quarta Colônia é um grande potencial de turismo para a nossa região central.
No Coração do Rio Grande, nossa querida Santa Maria cresce, desenvolve e luta para sobreviver economicamente. Ao mesmo tempo, pontos importantes sobrevivem e se mantêm, com um único objetivo: o progresso.
A beleza desta luta está na união promovida por diversas entidades e organizações públicas e privadas que atuam em conjunto para acolher a vinda da Escola de Sargentos das Armas (ESA), do Exército Brasileiro. Aqui serão acolhidas pessoas de todo o nosso país, trazendo com eles sonhos, projetos e o desenvolvimento econômico que tanto precisamos. Nossa Praça Marechal Mallet mostra em seu nome o respeito que nosso município dedica aos militares que aqui são acolhidos anualmente.
Na próxima semana, os responsáveis pela escolha do local onde a ESA será instalada estão em nossa cidade, para avaliar se nosso município está apto a recebê-los. Ainda que o resultado desta escolha seja divulgado apenas no mês de agosto, arrisco dizer que estamos prontos! Nosso povo é gentil e hospitaleiro. Nossa Mãe Medianeira nos abençoa e protege trazendo graças a essa terra que tem nome de Santa. Nossa Quarta Colônia cresce majestosamente e se desenvolve a cada tempo, inovando em polos da agricultura, do turismo e da vida social que cresce e pulsa com esperança.
Temos orgulho da nossa Quarta Colônia e mais ainda daqueles que fazem dela a beleza que é. Não vamos desistir de crescer e ver a nossa gente vivendo melhor.
(*) Roberto Fantinel é deputado estadual pelo MDB. Oriundo de Dona Francisca, onde foi vereador, é ex-presidente da Juventude do MDB/RS, integrante do Diretório Municipal do MDB/SM e ex-assessor do governo gaúcho, na gestão de José Ivo Sartori. Ele escreve no site, semanalmente, aos sábados.
Quantas pessoas viajam para ver pedras? Ou dinossauros fossilizados? Gastando tempo de férias e dinheiro suado?
Recanto Maestro e Termos têm seu nicho.
Gastronomia da região precisa ser aprimorada. Muito. No guia Michelin duas estrelas significa que o restaurante justifica um desvio no caminho. Comida é tão boa que merece ‘dar uma passada’. Tres estrelas significa que o restaurante merece uma viagem especial. Opção para a aldeia são produtos em pequena escala com alto valor agregado. Basicamente ‘artesanato’. Facas para colecionadores. Amplificadores valvulados. Sapatos feitos a mão. Coisas desta estirpe.
Cidades que concorrem a ESA. Aldeia. Ponta Grossa. Abreu e Lima, distante 20 Km da capital, Grande Recife. Não é Recife. Detalhe é pequeno. Mas pode ser importante. O que mais não foi divulgado por conta da campanha bairrista?
Discurso que é ouvido em POA: ‘capital não é turistica, precisamos desviar quem se dirige para a serra porque se ficarem um dia na cidade muitos recursos ficarão aqui’. Exatamente o que dizem de SM e a Quarta Colonia. Ou seja, esta faltando ‘penso’ nesta historia.
Bairrismo da aldeia já é famoso em outros pagos. Habitantes já tem fama de serem ‘gargantas’. Obviamente existe uma campanha pelo bairrismo na cidade, a origem é bem conhecida, gente velha e gente com a vida resolvida. O real motivo não é possivel determinar, o ‘vendido’ deve ser algum tipo de ‘união’ ou ‘construção de espirito de comunidade’, alguma asneira neste sentido. Alguém fala mal da UFSM? Maravilha! Criou-se o ‘inimigo externo’. ‘#Somos UFSM’. Periga a ESA vir para a aldeia? Adesivos e placas que tem tanta influencia na decisão como as fases da Lua. ‘UFSM e melhores do mundo’, como se ninguém soubesse que existe Oxford, Cambridge, Sorbonne, Harvard.
Cada vez mais SM torna-se a cidade onde se come fiambre e se arrota caviar.