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POLÍTICA. Centenas de manifestantes contra o Governo Bolsonaro em ato no centro da cidade

Participantes percorreram as ruas centrais de SM na tarde deste sábado

Ato como o de Santa Maria se repetiu em mais de 350 municípios brasileiros ao longo deste sábado (foto Bruno Silva/Sedufsm)

Por Bruna Homrich / Da Assessoria de Imprensa da Seção Sindical dos Docentes da UFSM (Sedufsm)

Mais um capítulo na luta do povo contra o governo genocida e corrupto de Bolsonaro foi escrito na tarde deste sábado, 3 de julho. Assim como em centenas de outras cidades brasileiras, Santa Maria registrou protesto em repúdio à política negacionista do governo federal, recentemente envolvido em denúncias de corrupção envolvendo a compra de vacinas.

Durante o protesto, que iniciou na Praça Saldanha Marinho e depois percorreu ruas centrais da cidade, diversas reivindicações foram lembradas, a exemplo da construção de um plano efetivo e célere de vacinação, da luta contra o desmonte das universidades e dos serviços públicos, da rejeição à Reforma Administrativa, da necessidade de derrubar o Projeto de Lei (PL) 490, que significa um retrocesso na demarcação de terras indígenas, da mobilização da comunidade LGBTQIA+ em defesa de direitos.

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“Não sairemos das ruas enquanto esse governo não cair e levar, junto com ele, seus generais, milicianos e negacionistas. Esse governo é o principal responsável pela morte de meio milhão de brasileiros e brasileiras nesse país. É o responsável pela fome, pelo desalento, pelo desemprego e pela explosão do trabalho informal no nosso país. Enquanto isso, os banqueiros e os ricos acumulam fortunas e comemoram as privatizações e a destruição dos serviços públicos. Somos Fora Bolsonaro por vacina, por testagem e por verbas para educação e saúde. Somos Fora Bolsonaro porque nós sim temos orgulho da UFSM”, disse a professora Márcia Morschbacher, diretora da Sedufsm.

Representando a União Nacional dos Estudantes (UNE), Lucas Reinehr lembrou o recente ataque feito pelo senador Luis Carlos Heinze (PP) à UFSM.

“[Ele] Nunca contribuiu em nada com nossa universidade e a única coisa que faz é criminalizá-la, justamente porque sabe que as universidades, com suas políticas de democratização e permanência, são ferramentas muito importantes para o desenvolvimento do nosso país. Se empurrar o fascista cai, mas tem que empurrar muito e com força, para que nem ele, nem nenhuma dessas outras figuras que representam esse projeto nefasto, neoliberal, que nos explora, oprime e acaba com nossas vidas, subam mais”, ponderou Lucas, destacando, também, que os protestos realizados contra o governo são completamente diferentes dos protestos realizados por apoiadores do bolsonarismo.

Enquanto Bolsonaro e seus aliados promovem passeatas com aglomerações e desrespeito ao uso de máscaras, as manifestações em denúncia ao genocídio em curso respeitam o distanciamento, usam máscaras (de preferência, PFF2) e álcool em gel. “Essa é uma luta em defesa da renda, da vida, das oportunidades para a juventude, do povo indígena, da população negra e LGBT”, conclui Reinehr.

Protestos nacionais

O Brasil registrou pelo menos 362 atos contra Bolsonaro neste sábado, a exemplo das capitais Aracaju, Belém, Belo Horizonte, Brasília, Cuiabá, Maceió, Manaus São Paulo, Salvador. Manifestantes também estiveram nas ruas de Barreiras (BA), Dourados (MS), Foz do Iguaçu (PR), Humaitá (AM), Itacoatiara(AM), Parintins(AM), Paulo Afonso (BA), Pelotas (RS), Porto Seguro (BA), Viçosa (MG), Vitória da Conquista (BA), dentre outras cidades.

Segundo informações do site do ANDES-SN, manifestações contra o governo brasileiro também foram registradas em países europeus como Alemanha, Áustria, Inglaterra e Irlanda. Em Berlim, por exemplo, dezenas de manifestantes se encontraram no Portão de Brandemburgo portando faixas e cartazes em que criticavam a gestão da pandemia no Brasil e pediam o impeachment de Bolsonaro, além de denunciarem a violência contra os povos indígenas. Os cartazes também lembravam a vereadora Marielle Franco, assassinada em março de 2018, no Rio de Janeiro.

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