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CÂMARA. Vereadora Marina Callegaro protocola projeto para criar legislação que já existe desde 2017

Iniciativa torna obrigatório uso do símbolo da conscientização do autismo

Proposta da vereadora Marina Callegaro traz iniciativas que entraram em vigor nos últimos anos. Foto Reprodução

Por Maiquel Rosauro

A vereadora Marina Callegaro (PT) protocolou na sexta-feira (30) o Projeto de Lei 9273/2021, que torna obrigatório o uso do símbolo mundial da conscientização do Transtorno do Espectro Autista (TEA) em placas de atendimento prioritário nos estabelecimentos públicos e privados no Município. Porém, tal legislação já existe desde 2017 e foi aperfeiçoada em 2019.

O autor da primeira iniciativa foi o então vereador e médico Francisco Harrisson (MDB), a partir do PL 8470/2017, com foco apenas nos estabelecimentos privados, o que inclui supermercados, bancos, farmácias, bares, restaurantes, lojas em geral, e similares. A iniciativa se transformou na Lei Municipal 6136/2017.

Em 2018, via PL 8708/2018, a então vereadora e médica Deili Silva (à época filiada no PTB) tentou alterar a lei delimitando valores das penalidades aos estabelecimentos que descumprissem a legislação. Porém, o projeto acabou arquivado.

No ano seguinte, o vereador Adelar Vargas – Bolinha (MDB), em coautoria com Admar Pozzobom (PSDB) e Lorena Santos (PSDB), apresentou o PL 8956/2019, que obriga tanto estabelecimentos privados quanto públicos (hospitais, unidades de saúde, repartições e assentos preferenciais do transporte público) a utilizarem o símbolo do autismo.

“Mais do que o símbolo na placa, a lei oficializa o atendimento prioritário, faz com que as pessoas entendam o transtorno, passem a conhecer e o respeito surja”, diz trecho da Justificativa da proposta que gerou a Lei Municipal 6442/2019.

Em 2019, o prefeito Jorge Pozzobom (PSDB) sancionou uma nova lei sobre o tema. Foto Reprodução

Rotina
Tal situação lembra caso semelhante ocorrido no primeiro semestre. Em 29 março, a vereadora Anita Costa Beber (PP) protocolou o PL 9212/2021, que priorizava a vacinação contra covid-19 de funcionários de supermercados, padarias e afins, farmácias, trabalhadores do transporte coletivo, transportadores rodoviários e motoboys, que se encontram em contato direto com a população em geral. Contudo, tal iniciativa já estava contemplada no PL 9199/2021, apresentado por Paulo Ricardo Pedroso (PSB) em 4 de março.

Após publicação de matéria sobre o tema, Anita retirou de tramitação sua proposta e ingressou como coautora no projeto de Paulo Ricardo.

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