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VERGONHA. Só El Salvador, Guatemala, Venezuela, Haiti e Lesoto matam mais crianças e jovens que nós

Bernardo, um caso consumado. Só nestes últimos dias, dois casos policiais noticiados em Santa Maria
Bernardo, um caso consumado. Só nestes últimos dias, dois casos noticiados em Santa Maria

É nessa hora que o brasileiro tem mesmo que sentir vergonha. Relatório das Nações Unidas, via Fundo para a Infância (Unicef) aponta que apenas os cinco países listados no título desta nota têm uma taxa de homicídios de crianças e adolescentes maior que a registrada no Brasil.

Vamos combinar que não precisa ir longe. Na verdade, nem precisa sair de casa. Basta conferir informações dos últimos dias em Santa Maria mesmo, com um pai e uma madrasta presos suspeitos de agredir continuadamente uma criança de menos de dois anos e os pais de um bebê de menos de um mês, acusados de maltratá-lo. Casos potenciais de homicídio.

Que, no caso de Bernardo se consumou e é o homicídio contra crianças mais falado do Brasil neste 2014. Bem, mas o que diz mesmo o relatório? Confira no material originalmente publicado no Espaço Vital, sítio especializado em questões jurídicas. A seguir, um trecho:

Brasil tem o 6º mais alto número do mundo em número de homicídios de crianças e jovens

Um relatório do Unicef (Fundo das Nações Unidas da a Infância), divulgado ontem (4), coloca o Brasil em sexto lugar no mundo na taxa de homicídios de crianças e adolescentes de zero até 19 anos de idade em 2012. O documento diz que o país registrou 17 homicídios por 100 mil habitantes nessa faixa etária.

Com isso, o Brasil ficou atrás de apenas de El Salvador (27 por 100 mil), Guatemala (22), Venezuela (20), Haiti (19) e Lesoto (18).

Em termos absolutos, o relatório diz que o Brasil registrou mais de 11 mil mortes na faixa etária, ficando atrás apenas da Nigéria, com quase 13 mil crimes dessa natureza no período.

O Unicef atribuiu no documento como “razões principais para o grande número de homicídios de jovens no Brasil o aumento da desigualdade, o acesso a armas de fogo, o alto consumo de drogas e o crescimento da população jovem”.

O levantamento também usou uma base de dados de 2010 para afirmar que, no Brasil, os adolescentes negros sofrem um risco três vezes maior de serem assassinados em relação a jovens brancos. O número de homens nessa faixa que foram vítimas de homicídio também é 12 vezes maior que o de mulheres.

Mais de 95 mil crianças e adolescentes foram assassinadas em todo o mundo no período avaliado pelo relatório, intitulado Hidden in Plain Sigh (“Ocultos em Plena Vista” em tradução livre), elaborado com dados de 190 países…”

PARA LER A ÍNTEGRA, CLIQUE AQUI.

 

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Um Comentário

  1. Conceito judaico cristão (devidamente chupinhado pela esquerda)segundo o qual todo indivíduo (e não somente o Estado) é responsável por todos os demais integrantes da sociedade é no mínimo discutível. Como sentir vergonha se a possibilidade de atuação é nula. Possibilidade real e não baboseiras como campanhas e conselhos genéricos (do tipo "é preciso escolher melhor os governantes") que levam a nada?
    E a estatística capenga para clientes preferenciais (os burocratas da ONU são especialistas nisto) não menciona que além dos jovens devem haver outros 45 mil homicídios que não são de jovens. E outros 60 mil óbitos por acidentes de trânsito (fora os que morrem nos hospitais e não são contabilizados).
    Marketing e campanhas moralizantes não resolvem problemas.

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