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Do Rogério. Leitor comenta idéia da renovação de contratos das concessionárias de rodovias

A propósito da idéia, já tornada pública pela governadora Yeda Crusius, de discutir a prorrogação do período dos contratos com as concessionárias de estradas pedagiadas do Rio Grande do Sul (mediante contrapartidas, como a duplicação, por exemplo, disse a Chefe do Executivo, semana passada), recebi correspondência eletrônica do internauta Rogério Ferraz. Que, com os grifos que ele próprio apôs, reproduzo a seguir, na íntegra:

 

“Pedágios

 

Tema na pauta dos últimos dias é a tal renovação de contrato com as concessionárias de pedágio no RS.

Leigamente, eu imaginava que um contrato entre partes era renovado preferencialmente, quando este findava ou estava “em vias de”.

Então, me coloco a questionar: o que estará nossa governadora Yeda “maquinando” ao propor renovação de um contrato que expirará apenas em 2013?

O mandato dela, todos sabemos, irá até 2010.

Será que as concessionárias estão se apressando devido ao temor de que no próximo período, o governo poderá não ser tão…digamos, benevolente?

Será que a governadora estará tentando “construir uma marca” do seu governo com o investimento em estradas? Sim, por que até as pedras sabem que as únicas marcas de governo até agora, são a falta de diálogo e da intransigência.

Você leitor, já percebeu de onde sairá o dinheiro para financiar esta “marca” de governo?

Quando Britto entregou as estradas à iniciativa privada, lembra? Ele, primeiro consertou todas as rodovias a serem pedagiadas, às nossas expensas. As concessionárias apenas construíram as praças de pedágio e começaram a embolsar o nosso dinheiro.

Yeda faz parte daquele grupo de pessoas que governava o Rio Grande naquela época.

Será que ela, inteligente que é, também se deixou “enganar” pelas concessionárias e ajudou a firmar um contrato com benefícios apenas para um dos lados?

Afinal, este contrato não previa investimentos por parte das concessionárias até o seu final? Aliás, o povo conhece tal contrato?

Faltando praticamente sete anos para o término do contrato, estão condicionando novos investimentos a uma renovação por 15 anos?

Será que não estaria na hora de o governo gaúcho assumir seu papel? Se as responsabilidades forem todas transferidas ao povo, aos municípios ou à iniciativa privada, logo não precisaremos mais de governador(a).

Em tempo: A construção da BR 158 (até Rosário) e, conforme a reportagem do Diário de Santa Maria do dia 16/03/2007, sobre (finalmente) o bom estado das rodovias federais da região, nos faz refletir sobre a real necessidade de pedágio para termos rodovias em condições. Parece que basta vontade política!

 

(a) Rogério Ferraz”

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