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Observatório. Confira a versão original da coluna publicada neste sábado, 2 de maio

“CLIMA DE GRE-NAL NA DISPUTA PARA A REITORIA”

 

 

PODE APOSTAR – Do jeito que as coisas andam, na campanha eleitoral para suceder Clóvis Lima na reitoria da UFSM, não demora muito e se verá exatamente o que acontece às vésperas de um “gre-nal” decisivo. 

 

 

 

“O QUARTETO FANTÁSTICO E O SHOPPING POPULAR. O QUE FALTA PARA A SOLUÇÃO”

 

 

Há os que aceitam e os que rejeitam a brincadeira. Estes são pobres de espírito, àqueles viverão mais. É o caso específico deste colunista e do Chefe de Gabinete do prefeito, Giovani Manica. Semana passada, na “Luneta”, Observatório informava o apelido (“Quarteto Fantástico”) dado pela “rádio-corredor” da prefeitura aos notáveis que tratam do shopping popular. Com a licença de Manica, reproduzo e-mail por ele enviado.

 

Antes, a brincadeira, que o repórter aceita, “numa boa”: 

 

“Achei muito criativo o nome do “Quarteto Fantástico”, até por que seus integrantes são os mocinhos. De brincadeira, o pessoal da Prefeitura dizia que tu estava pegando no “nosso pé” e que era o “Surfista Prateado”.”

 

Agora, a parte séria:

 

“Para concluir o Shopping Popular, o que possibilita a realização de um cronograma para instalação dos camelôs e ambulantes, num primeiro levantamento feito pelo Escritório da Cidade ficou orçado em mais de R$ 1 milhão. Com alterações no projeto, baixou para R$ 700 mil; mesmo assim o valor é alto e o quarteto está buscando uma alternativa, juntamente com o Escritório da Cidade.

Entretanto, destaco que a revitalização do centro (Rio Branco, Praça Saldanha Marinho etc) com a transferência dos camelôs e ambulantes para o Shopping, é DECISÃO DE GOVERNO e vai ser realizada.”

 

Inclusive com os grifos, essa foi a mensagem de Manica. Que o colunista saúda. E a comunidade também. Só o que se espera é que não demore.

 

 

 

“O PT SAI DA TOCA. E RESOLVE BATER EM SCHIRMER”

 

 

Está sendo produzido, e deverá ser divulgado nos próximos dias, documento da direção do PT, com avaliação dos primeiros quatro meses do governo de Cezar Schirmer.

 

Fontes do repórter dão conta de alguns pontos que certamente figurarão. A vinda de Cezar Busatto para compor o governo é um. Outro seria a crítica ao fim do passe livre e o aumento da tarifa urbana é um. No dizer dos petistas, trata-se “do desmonte de algumas políticas de inclusão social implantadas nos últimos oito anos”.

 

O PT também pretende enfatizar o que considera “falta de democracia” de Schirmer, por não receber edis de oposição e por querer “emperrar ou barrar” a eleição para suprefeitos, além do atraso na apresentação de um índice de reajuste aos servidores.

 

A síntese, segundo as mesmas fontes, está no fato de que “Schirmer precisa esquecer da campanha e começar a governar”. Será, de todo modo, a primeira manifestação oficial do PT acerca dos governantes que derrotaram o partido em outubro. A conferir.

 

 

 

“NÚMERO DE FILIADOS E AS DELÍCIAS DO PODER. E A POSIÇÃO DOS QUE SE OPÕEM”

 

 

Como, curiosamente, a coluna antecipou na semana passada, na seção “Não custa lembrar”, o PMDB, partido no poder, ultrapassou o PT, que esteve lá. É assim. O espírito do militante comum, não o engajado pelas idéias, tem lá suas explicações (e oportunismo certamente é uma delas).

 

É verdade que a diferença nem é tão grande (6.521 contra 6.306), mas o fato objetivo é que o peemedebismo suplantou o petismo, no cartório eleitoral. E também se explicita, nas filiações, a polarização política da cidade. Nela, o PP é o “tertius” e o principal coadjuvante (inclusive porque coabita no poder), com seus 3.004 integrantes oficializados. Os outros partidos? São só os outros, aparentemente.

 

 

 

“HÁ 14 ANOS, HAVIA MENOS CARGOS DE CONFIANÇA DO QUE SCHIRMER PODERÁ TER”

 

 

A seção “Não custa lembrar”

 

 

Em 2 de dezembro de 2000:

 

“* De acordo com a lei, a lotação total máxima de CCs/FGs da Prefeitura de Santa Maria chega a 368 cargos. Deles, em outubro deste ano, segundo a coluna apurou, 252 estavam ocupados.

* A Frente Popular promete reduzir os CCs/FGs em 40%. Feito o cálculo, para cumprir a promessa, não poderão ser ocupados mais que 220.

* Só a título de curiosidade, em dezembro de 1995, há exatamente cinco anos, na gestão de José Haidar Farret, os CCs/FGs eram 194.”

 

 

Hoje:

 

Não é incrível?! Como informava a seção “Luneta”, há exatos 8 anos e 5 meses, em 1995, na segunda gestão de José Farret, hoje vice-prefeito, a lei previa menos CCs ou FGs do que o definido agora, no projeto de reforma administrativa aprovado na Câmara, pelo governo Schirmer/Farret. São, aliás, 76 a mais do que àquela época. É evidente que as necessidades administrativas cresceram desde então, e esta nota não tem outra razão que não apenas essa, relembrar.

 

 

 

“MAIS UMA PEDRA (OU PEDREIRA?) NO SAPATO DO CANDIDATO JORGE POZZOBOM”

 

 

A seção “Luneta”

 

 

Marchezan Júnior é candidato a deputado federal pelo PSDB. Mais um problema para Jorge Pozzobom, que também concorre e que muitos gostariam de ver candidato à Assembléia.

 

Jorge Ricardo, do PRB, já está sendo contado, dentro e fora do Centro Administrativo, como vereador que faz parte do governo.

 

Confirmando o que a seção “Não custa lembrar” anotava na semana passada, o PMDB ultrapassou, ainda que por pequena margem (por enquanto) o número de filiados do PT.

 

Aliás, dos 6.521 militantes oficiais da sigla, uma parte interessante é de recém-chegados. E pelo menos 135 destes assinaram a ficha nos últimos dias de março. Todos do grupo vinculado a Cláudio Rosa.

 

Depois ainda tem gente que não sabe porque o vereador, e quem a ele está ligado, sempre figura como relevante na hora de decidir funções de direção no partido.

 

No documento crítico que o PT pretende produzir acerca dos primeiros meses do novo governo (leia nota no outro lado da página), há um porto ainda em discussão.

 

Nada havia sido decidido, mas a tendência seria poupar (e não citar) o vice-prefeito José Farret, do PP. O objetivo dessa omissão seria, digamos, estratégico.

 

Vem aí o principal evento do legislativo municipal. A Semana da Câmara, que neste ano tem como foco o meio ambiente, tem uma excelente programação.

 

A coluna destaca, sem prejuízo dos demais, três dos eventos marcados. Um é a palestra de Germano Rigotto, na tarde de quarta-feira, e que tem tudo para se transformar em ato político relevante.

 

Outro é a palestra de um veterano jornalista e que tem muito a ensinar a profissionais e estudantes: Jaime Copstein – que estará na cidade na quinta-feira, dia 7.

 

Por fim, a sessão solene, também no dia 7, de entrega dos títulos de cidadão santa-mariense (Clóvis Lima), cidadão benemérito (José Bicca Larré), honra ao mérito (Alcides Tews) e vereador emérito (Lourenço Rebelato).

 

Com todo respeito aos demais, mas a homenagem prestada a Rebelato, do ponto de vista político, é a mais importante. Trata-se de ex-político sério e que foi edil numa época em que, por exemplo, salário não existia.

 

Você também pode encontrar este colunista diariamente às 7h30, e ao meio dia, na rádio Antena 1; e a qualquer momento no site www.claudemirpereira.com.br.

 

 

 

“A QUEM INTERESSA FECHAR OS SÚPERS?!”

 

 

Súpers fechados aos

domingos: além de

anacrônico, um absurdo

 

Para que o leitor não tenha qualquer dúvida e possa ter claro o que se escreverá a seguir: esta coluna é, mais do que inteiramente favorável, absolutamente engajada na idéia de que os supermercados (dos maiores aos menores, passando pelos médios) precisam abrir a qualquer dia da semana, desde que existam consumidores.

 

E, como eles estão aí, seja em Santa Maria ou na região, manter as lojas fechadas aos domingos é, mais que anacronismo ou retrocesso, um absurdo econômico. O acordo que levou vários dos súpers, especialmente os maiores, a fechar as portas nesse dia, prejudica o cliente em particular – que não pode comprar – e a comunidade de uma forma geral, que perde no recolhimento de tributos que serão depois redistribuídos na forma de benefícios sociais os mais diversos.

 

A situação colocada desta forma e que, creia, espelha a realidade, provoca duas perguntas inevitáveis: se é assim, então por que os supermercados fecham? E outra: a quem interessa esse feriado dominical?

 

Com certeza, não é aos trabalhadores, que correm o risco de, no curto ou médio prazo, perder o emprego. Isso, claro, tirando o sentimento de coitadismo explícito da liderança sindical, que levou o colunista às lágrimas ao dizer que todos têm direito ao domingo de folga – inclusive, esqueceu-se de acrescentar, jornalistas, padeiros, médicos, enfermeiros, policiais e outras categorias de trabalhadores que, como se sabe, não conhecem a expressão “escala de trabalho”.

 

Se aos que querem trabalhar no dia prioritário para a missa (antigamente era assim, ao menos) interessa manter o emprego e ainda ganhar mais por isso (não é? Chama o Ministério do Trabalho, então), a quem então está se prestando essa idéia anacrônica, retrógrada e absurda?

 

A resposta a essa pergunta talvez seja o caminho para que se resolva o problema.

 

 

 

 

 

 

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