PARTIDOS. Por que o ex-vice-presidente do PP/SM, Marco Jacobsen, está fora até do Diretório da sigla?
Publicações polêmicas durante a campanha eleitoral prejudicaram ex-dirigente
Por Maiquel Rosauro
Discreto e assertivo nos bastidores, Mauro Bakof foi confirmado na presidência do Progressistas de Santa Maria, em Convenção Municipal realizada sábado (21), na Câmara de Vereadores (AQUI). Porém, em sua segunda gestão consecutiva à frente do PP/SM, ele não terá ao seu lado o vice-presidente do mandato anterior, Marco Antônio Poll Júnior, mais conhecido como Marco Jacobsen, que agora não figura sequer no novo Diretório.
Jacobsen foi protagonista na caminhada do PP às eleições do ano passado. Em 29 de janeiro de 2020, quando Bakof se afastou da presidência indignado com a inércia dos caciques da sigla em assumir à pré-candidatura do então vice-prefeito Sergio Cechin (PP) ao Executivo, Jacobsen tomou as rédeas no dia seguinte, ao mesmo tempo em que atuava como vice-presidente do Instituto de Planejamento de Santa Maria (Iplan).
Bakof, na prática, nunca se afastou da legenda e continuou com sua atuação nos bastidores. Enquanto isso, Jacobsen seguia nos holofotes, onde tinha grande prestígio, sobretudo, por ser uma jovem liderança emergindo em meio aos velhos caciques do PP/SM.
Tudo mudou em outubro, quando o próprio Jacobsen divulgou em suas redes sociais stories criticando a Lei das Máscaras e fazendo campanha sem o acessório. A repercussão foi péssima e as imagens foram usadas pelos adversários de Cechin.
O fato tirou Bakof dos bastidores, que anunciou estar de volta ao comando do partido desde o dia 17 de setembro. Jacobsen, por sua vez, se afastou da Executiva e, como punição, foi desligado das funções que exercia na campanha majoritária.
“O partido tem que se reorganizar e reconstruir”
O Site conversou com Jacobsen, nesta segunda-feira (23). Ele disse que não chegou a considerar sua participação, no atual momento, para compor o Diretório. Também afirmou que não se desfiliou do PP.
“Hoje, o partido tem que se reorganizar e reconstruir, principalmente, aprender as lições que a derrota no pleito Executivo evidenciou! Creio que o tempo atual não é para acentuar diferenças de visão e tão poucos amores não correspondidos nas internas do partido”, reflete.
Jacobsen salienta que a atual conjuntura impõe uma reconstrução que jamais foi proposta, o que demanda atenção e diálogo constante. Mas isso não significa o fim de sua participação na legenda.
“O grupo que participo entende que agora é para ouvir e construir visando no futuro breve a busca do protagonismo que o partido merece, até para evidenciar que os erros do passado não tornem a se repetir no próximo pleito municipal”, argumenta.
Ao analisar a atual diretoria do partido, Jacobsen aponta que a Executiva foi contemplada com os quadros de mais experiência.
“Fico na torcida para que eles estejam aptos a enfrentar o contexto jovem e dinâmico da política e que possam dar ênfase nos trabalhos da nossa atual e pujante bancada”, finaliza o outrora vice-presidente do PP/SM.
O diretorio eleito pelo que consegui ver meio superficialmente parece bem de familia para a familia ou de assessor / esposa de assessor para pessoas sem ou quase nada de liderança…mas estou pouco ligando…não voto nestes e digo para não votarem…entretanto verão que estou certa por ocasiao da votação dos candidatos desta legenda ano que vem…..