Claudemir PereiraInternet

DO FEICEBUQUI. Disputa política no estudantado da UFSM. Os que cuidam da bile. Ah, e tempo dos “autos”

O editor tem publicado observações curtas (ou nem tanto) no seu perfil do Feicebuqui que, nem sempre, são objeto de notas aqui no sítio. Então, eventualmente as reproduzirá também para o público daqui. Como são os casos desses textos, que foram postados na rede social nas últimas horas. Confira:

SOU DO TEMPO…
…em que os juízes SÓ “falavam nos autos”.

MAS TAMBÉM…
…sou do tempo em que não havia internet e os computadores eram só uma máquina de escrever.

O BOM É…
…que sou do tempo em que uma coisa não há, mas a outra há. E sempre é possível contrapor, de alguma maneira. E SÓ não há contraponto no mundo tradicional (que vai sumir).

feicebuqui-bileCUIDANDO DA BILE (ou bilis, se preferir)

Ressaca?

É a sensação perceptível no Feicebuqui. Vale para vencidos e vencedores.

É isso ou estão todos se preparando para voltar a debater futebol.

O que, cá entre nós, pode ser saudável para uns e outros, dando tempo para cuidar da bile (na foto ao lado, em imagem científica).

ENFIM, POLÍTICA

Se não entendi mal, a atual direção do DCE/UFSM foi derrotada em encontro de Diretórios Acadêmicos e haverá assembleia na próxima quinta-feira, 5 da tarde, no Auditório do CCR, no Campus de Camobi.

O tema é discutir a PEC 241 (agora 55, no Senado), que limita gastos públicos. E, transversalmente, a possibilidade de “ocupação” da UFSM pelos estudantes.

Bem, essa é a informação possível. Repito: se há acréscimos, ou cortes, fiquem à vontade.

AGORA, A BOA NOTÍCIA

Independente do tema, o que se vê é uma interessante mobilização de estudantes pró e contra. Enfim, política na UFSM? Saudemos. Saudemos!

EM TEMPO. Disse a amigos que a atual direção do DCE, bastante adepta de consultas online e contrária a assembleias (pelas mais diversas razões,inclusive a numericamente baixa ocupação), tão logo começasse o embate político começaria a perder votações. Bueno, no tal Conselho, perdeu. E agora, na assembleia dos estudantes? Interessante observar, mesmo que a distância, como está o nível de politização do estudantado.

Artigos relacionados

ATENÇÃO


1) Sua opinião é importante. Opine! Mas, atenção: respeite as opiniões dos outros, quaisquer que sejam.

2) Fique no tema proposto pelo post, e argumente em torno dele.

3) Ofensas são terminantemente proibidas. Inclusive em relação aos autores do texto comentado, o que inclui o editor.

4) Não se utilize de letras maiúsculas (CAIXA ALTA). No mundo virtual, isso é grito. E grito não é argumento. Nunca.

5) Não esqueça: você tem responsabilidade legal pelo que escrever. Mesmo anônimo (o que o editor aceita), seu IP é identificado. E, portanto, uma ordem JUDICIAL pode obrigar o editor a divulgá-lo. Assim, comentários considerados inadequados serão vetados.


OBSERVAÇÃO FINAL:


A CP & S Comunicações Ltda é a proprietária do site. É uma empresa privada. Não é, portanto, concessão pública e, assim, tem direito legal e absoluto para aceitar ou rejeitar comentários.

4 Comentários

  1. Numa empresa existe política, claro, mas é de outro nível: tangível, realista. Entram na análise as competências e habilidades, o nível de formação, a visão de negócio, o comprometimento, a confiança, e entram aspectos subjetivos como empatia, simpatia, afinidades. Na empresa do Costabeber tem de saber falar duas línguas, eu imagino, tamanha a importância que ele divulga a necessidade dessa habilidade nos profissionais de hoje. Há também em uma parte de empresas critérios mais pessoais por parte do dono do negócio, por exemplo: a eleita ter um corpo lindo e um sorriso maravilhoso, ajuda na seleção. Vocês me entenderam, certo?

    Já no mundo político ideológico é outra estória. Não se mede dos candidatos senso de realidade, nível de razão, conhecimento, competências, nem se sabe se expressar bem. Não se dá importância para nada que funciona, basta ter ideologia e querer “voar alto” na “luta” e pelo poder. Um detalhe: quanto mais radical é uma ideologia, mais desaparafusada a criatura precisa ser.

  2. Política existe em qualquer lugar. Até mesmo numa empresa, a decisão do chefe que será promovido a gerente e do gerente que será diretor passa por política.
    Nas universidades não é diferente, as disputas vão desde o cargo de confiança do funcionário até quem vai aprovar “afilhado” no concurso para docente.
    O que o editor comemora? A “direita” elegeu a diretoria do DCE, mas não conseguiu fazer maioria nos Diretórios Acadêmicos. Explica-se fácil, a mobilização para eleger a direção dos últimos é menor. Logo a “esquerda” consegue compensar a derrota.
    Qual o problema maior da política dos estudantes? Seguem ordem de partidos, não tem autonomia. Talvez a única excessão sejam alguns grupos anarquistas que existem por lá. Conseqüencia? A universidade acaba “importando” os problemas do mundo exterior e não colabora com nada original.
    E o que acontece na República Sindicalista da UFSM? Problema deles.

  3. Sou do tempo que as pessoas só opinavam sobre assuntos que conheciam. Lei orgânica da magistratura é de 79: é vedado ao magistrado “MANIFESTAR, por qualquer meio de comunicação, OPINIÃO sobre PROCESSO PENDENTE DE JULGAMENTO, seu ou de outrem, OU JUÍZO DEPRECIATIVO sobre despachos, votos ou sentenças, DE ÓRGÃOS JUDICIAIS, ressalvada a crítica nos autos e em obras técnicas ou no exercício do magistério.” Esta é a restrição que existe, no mais um juíz tem os mesmos direitos de qualquer outro cidadão.

  4. Aposto que apareceram os 130 do grupinho do partideco, na mesma proporcionalidade da turma que apareceu na SEDUFSM dias desses.

    Essa gente que “faz política”, na verdade são sempre os mesmos “petelês” e “adjacências”. A “luta” é que os move para o … nada.

    Estão sempre “representados” e fazem maioria nos votos, porque são os únicos que se apresentam, mesmo sendo uma minoria ridícula em relação ao número total de alunos. Os demais estudantes, que conseguiram sair da inércia para ao menos votaram pela mudança de comando do DCE, já com teias de aranha dos mesmos no poder quase eternos, representando o partido que afundou o país, não são ideológicos. Não tem essa gana de poder, de complicar, de levar tudo para questão ideológica, estando bom ou não. Querem é estudar.

    Está mais do que na hora de uma votação nessas assembleias só valer se houver um número condizente de alunos e professores presentes numa certa proporção do total, tipo, 70%. Essa estória de só os petelês aparecerem e terem força de voto, que bastaria a maioria dos presentes para decidir alguma coisa, chega. É piada.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Botão Voltar ao topo