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PERSONAGEM. Mas, afinal, quem é Eduardo Cunha, detentor do terceiro cargo mais importante do País?

Movediço e escorregadio, mas não só, são algumas das características de Eduardo Cunha
Movediço e escorregadio, mas não só, são algumas das características de Eduardo Cunha

Houve quem, nos primeiros momentos após a estrondosa vitória do peemedebista Eduardo Cunha, atual presidente da Câmara dos Deputados, fizesse similitude entre o parlamentar carioca e o pernambucano Severino Cavalcanti. Este, contrariando todos os prognósticos, elegeu-se para o mesmo cargo, ao qual teve que renunciar, assim como ao mandato, poucos meses depois. Isso nem faz tanto tempo assim. Foi em 2005.

Poois é. Mas há diferenças fundamentais, ainda que tenham sido, ambos, eleitos contra a vontade do governo (Lula antes, Dilma Roussef agora) e escorados no chamado “baixo clero” da Câmara. Um, se viu logo, não tinha resguardo político suficiente e foi, apenas, um (lamentável e execrável) voto de protesto.

Já Eduardo Cunha, não. Ainda que mantenham postura retrógrada (vá lá, conservadora), que os fazem ser contra minorias em geral e homossexuais em particular, e defenderem posições antagônicas ao momento social, o carioca tem respaldo de um partido forte (era o líder dele, afinal) e conta com apoio extrapartidário, que vê nele um bom antagonista ao governo.

Se a operação “Lava Jato” não escorregar nele (sim, há quem suspeite e outro que suspire por) e não se achar o rei da cocada, o que também não parece ser o caso, dado seu discurso inicial já como presidente, a situação será bem diferente. É o que se presume, ao menos. Mas, afinal, quem é, então, esse que detém o principal cargo da República, abaixo de Dilma e Michel Temer?

Uma olhadela diferente (não, não precisa concordar – e o próprio editor tem lá suas ressalvas) pode ser encontrada, quem sabe, no material produzido e publicado pela versão online brasileira do jornal espanhol El País. A reportagem é de Juan Arias, com foto de Reprodução. Acompanhe, a seguir, um trecho:

A magia oculta de Eduardo Cunha

Que tipo de magia o deputado Eduardo Cunha sabe usar para que, sem nenhum brilho especial, seja considerado o mais poderoso do Congresso no Brasil?

Como conseguiu, na noite de domingo, arrebanhar para sua candidatura a maioria absoluta dos congressistas e conquistar a presidência da Câmara? E o fez apesar da máquina de guerra organizada contra ele pelo Governo, que colocou como seu adversário um dos pesos pesados do Partido dos Trabalhadores (PT), Arlindo Chinaglia, que já havia presidido a Câmara.

Político sem brilho e sem uma biografia invejável, soube como poucos servir-se dos pormenores da política para conseguir, na surdina, seus maiores sucessos.

As pessoas que melhor o conhecem intuem que seu sucesso depende de ser um político de “contra-ataque”. Envolvido em dezenas de denúncias de suposta corrupção, sua tática foi levar seus acusadores aos tribunais, chegando a acumular até 60 casos judiciais.

É, ao mesmo tempo, conservador quando o assunto é a ética sexual – por sua condição de evangélico – e mostra traços de progressista quando, por exemplo, se apresenta como feroz opositor a qualquer tipo de limitação da liberdade de imprensa, algo com o qual flerta a esquerda do PT. É também, ao mesmo tempo, um fervoroso defensor da autonomia do poder legislativo…”

PARA LER A ÍNTEGRA, CLIQUE AQUI.

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Um Comentário

  1. Notícias pela metade. Dilma e o PT tentaram meter uma bola nas costas do PMDB. Fortalecer os partidos do Kassab e dos irmãos Gomes e montar um bloco para se contrapor ao partido de Eduardo Cunha. Petistas, como toda a esquerda, sempre acham que os outros tem que apanhar quietos. Óbvio que ocorreria reação.
    Perderam o prazo para incluir o PDT no bloco do governo. Causas ainda obscuras, pode ter sido simples incomPeTência. Bloco menor, perderam também o direito de indicar os ocupantes de determinados cargos chave.
    E ainda que os direitos das minorias sejam importantes, seria bom reservar algum tempo para debater os direitos de todos: educação, saúde, segurança…

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