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CONJUNTURA. Após deposição de Dilma, País vive falta de legitimidade internacional, fala especialista

Professor de Relações Internacionais na UFSM analisa reviravoltas da política

Ponto de Pauta, com Bruno Hendler, está disponível para visualização na íntegra no canal de Youtube da Sedufsm (foto Reprodução)

Por Bruna Homrich / Da Assessoria de Imprensa da Seção Sindical dos Docentes da UFSM (Sedufsm)

Com Temer, que assumiu logo após o golpe contra a presidenta Dilma Rousseff, o Brasil já começou a ver sua legitimidade internacional ser fragilizada. A partir da chegada de Bolsonaro e de seu alinhamento deliberado a países governados por grupos da extrema-direita – hoje, em sua maioria, já depostos pelo voto popular -, nossa imagem internacional entrou num movimento de declínio acelerado. Expressão disso seria o isolamento reservado ao Brasil no consórcio para a compra da vacina Covaxin, no qual o país ingressou com uma parcela bastante pequena.

Essa foi parte da análise trazida pelo docente do departamento de Relações Internacionais da UFSM, Bruno Hendler, na 39ª edição do ‘Ponto de Pauta’, programa de entrevistas da Sedufsm. Ao abordar alguns episódios das disputas políticas que marcam a atualidade, a exemplo da derrota da PEC do voto impresso e do papel das Forças Armadas para o fortalecimento ou penalização da democracia, o docente também projeta algumas perspectivas para o cenário eleitoral de 2022 – sem, contudo, apresentar qualquer análise fechada, já que seria ousar demais em se tratando do Brasil recente.

O papel dos militares

Num passado bastante recente, especialmente nos governos de Lula e Dilma, as Forças Armadas brasileiras cumprirem tarefas fundamentais, como assumir parte nas negociações com as FARC na Colômbia ou mesmo liderar a missão de paz da ONU no Haiti. “Os militares tiveram um papel importante na história recente do Brasil, mas atuando como militares. Qualquer país que busque algum respaldo internacional precisa ter Forças Armadas. Então a crítica que temos de fazer não é à existência delas, mas é a partir do momento em que elas saem dos quartéis para exercer outras funções”, explica Hendler.

Ocorre que, com Bolsonaro, passou a ocorrer um desembarque massivo dos militares no Executivo, pondera o docente, lembrando que, diferentemente dos Estados Unidos, onde o chefe das Forças Armadas negou alinhamento político com Donald Trump, no Brasil o alinhamento entre exército e presidente tem sido praticamente automático. “Há dissidências, e a principal é o general Santos Cruz, que tem sido escanteado por falar que os militares devem permanecer no quadrado deles”, comenta.

Eleições 2022

Embora seja difícil fazer um exercício de adivinhação, tendo em vista as reviravoltas e ‘viradas de mesa’ que marcam a política brasileira, Hendler acredita que, ao contrário da grande maioria dos ex-presidentes brasileiros, Bolsonaro não alcança a reeleição em 2022. E muito disso se deve, na análise do docente, ao fato de o governo ter se agarrado até o último momento ao negacionismo, à secundarização da vacina e à sinalização da cloroquina como solução para o fim da pandemia.

“O fracasso em lidar com a pandemia, aliado ao fracasso da retomada econômica do Brasil e à CPI da Covid, que tem desidratado a popularidade de Bolsonaro, indicam que ele não ganha uma eleição em 2022. O problema é se ele vai buscar outra alternativa para inviabilizar a transição democrática”, pondera Hendler.

Acompanhe a íntegra da entrevista abaixo:

PARA LER A ÍNTEGRA, NO ORIGINAL, CLIQUE AQUI.

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Um Comentário

  1. Governo Dilma, a humilde e capaz, foi um desastre. Motivos óbvios.
    Na China alunos do ensino médio tem no minimo 56 horas de treinamento militar no curriculo. No inicio do primeiro ano das faculdades mais duas semanas. Não é incomum empresas começarem a peneira do recrutamento de novos funcionarios com duas semanas ou até um mes de treinamento militar. Detalhe: parece capitalismo mas não é incomum o governo ser ‘sócio’.
    Militares no governo não tem a ver com Trump, tem a ver com servidores publicos parasitas e sabotagem (ministerio da saúde dizem ser rachado em dois grupos pelo menos, uns gostam demais do sistema cubano).
    Santos Cruz tem direito a opinião dele e, obvio, às criticas decorrentes. Nunca fez parte do Alto Comando do Exercito (ou seja, foi para a reserva como General de Divisão) por algum motivo. Acabou assessor de Moreira Franco na Secretaria de Assuntos Estrategicos do governo Dilma, a humilde e capaz. Dai foi premiado com um comando da ONU na Africa (ou seja, pessoal da ativa foi preterido por motivos politicos).
    Eleições 2022 está no seguinte pé, primeiro tiram o Cavalão do páreo, depois resolvem o problema de Molusco com L. que está recolhido para não virar telhado (que já é de vidro). Apesar dos pesares, depois destas confusões que deixa muita gente de saco cheio, Calça Apertada sobe, é o cenário atual.

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