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SAÚDE. Primavera chegou. E, com ela e as flores, igualmente a preocupação com alergias da estação

Pessoas alérgicas precisam redobrar os cuidados, entendem os especialistas

Alergias são uma das situações que surgem com nova estação. Mas cuidados podem torná-las menos perigosas (foto Reprodução)

PorAriel Portes / Especial para o Site (*)

Na última quarta-feira (22) chegou a primavera, estação considerada por muitos uma das mais belas do ano, pelo colorido das flores e clima agradável, mas para quem sofre com alergias nem sempre é tão bela assim. Com a polinização, diversos grãos do pólen se dissipam no ar, o que acaba obstruindo vias nasais, causando irritação, coceira e crises de espirros.

É comum perceber que quando se está com algum tipo de crise alérgica, os principais órgãos afetados são: nariz, olhos e garganta, e isso se dá porque todas essas regiões estão interligadas. Tosse, coceira no nariz e olhos inchados são sintomas de crises alérgicas, como adverte o site brasilsemalergia.com.br que orienta cuidados para esse tipo de problema. Não se acostumar com essas crises também é uma dica do site, ao sentir algum desses sintomas é necessário procurar ajuda médica para entender qual o melhor caminho para aliviar os sintomas.

Para entender a quantidade de pessoas que sofrem com algum tipo de alergia, o médico Maycon Waihrich Leal Giaretton, que é otorrinolaringologista no Centro Regional de Otorrinolaringologia de Agudo, trás informações sobre o percentual de pessoas afetadas com esse problema. “A alergia respiratória, seja de via aérea superior (rinite) ou inferior (asma) possui uma prevalência considerável na população.

O International Study of Asthma and Allergic Diseases in Childhood feito em várias localidades do Brasil mostrou, entre crianças e adolescentes, aumento da prevalência de sintomas nasais que atingiu 37,2% e 16,2% para rinoconjuntivite alérgica.”

Com a chegada da primavera, época de floração, o contato com o pólen pode acentuar os sintomas alérgicos e a dica do especialista é aumentar os cuidados “Alguns cuidados devem ser tomados pelos pacientes sabidamente alérgicos, dentre eles: trocar as roupas de cama com frequência, arejar os ambientes da casa, evitar carpetes, cortinas, tapetes, plantas, bichos de pelúcia ou livros nos quartos os quais possam juntar poeira (ácaros).”

A auto medicação é prejudicial à medida que pode transformar um caso agudo em crônico ou um episódio especialmente alérgico em infecioso. Por exemplo, um paciente que usa gotas tópicas nasais de vasoconstritores para tratar sua rinite alérgica pode tornar-se viciado nesse medicamento e migrar de um quadro alérgico para uma rinite medicamentosa. Em contrapartida, uma crise de rinite alérgica se mal conduzida pode transformar-se em uma sinusite aguda. Existem diversas opções de antialérgicos no mercado, desde os mais antigos com efeitos sedativos até os mais modernos sem muitos efeitos colaterais, no entanto, sem uma orientação adequada podem causar novos problemas, como os já citados.

Sintomas recorrentes, crises duradouras e que afetem o sono ou atividades laborais, devem alertar para a procura de um profissional adequado. A melhor prevenção é não se expor ao alergeno (substância a qual é alérgico), o que se torna inviável, boa parte das vezes. Quadros recorrentes ou sazonais se beneficiam com o tratamento profilático e conseguem ter uma boa qualidade de vida com crises esporádicas.

(*) Ariel Portes é acadêmico de Jornalismo da Universidade Franciscana e faz seu “estágio supervisionado” no site

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