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CÂMARA. Reunião da Comissão Representativa é marcada por reclamações e pedidos de providências

Encontro na manhã desta terça-feira foi o último no Plenário antes do retorno das sessões ordinárias, que acontece em 20 de fevereiro

Por MAIQUEL ROSAURO (com foto de Allysson Marafiga/AICV), da Equipe do Site

Sem nenhum item na pauta, a reunião da Comissão Representativa da Câmara de Vereadores de Santa Maria, na manhã de terça-feira (4), foi marcada pelos reclames dos edis na tribuna e pelos pedidos de obras em diversos pontos do município.

O primeiro a usar a palavra foi Leopoldo Ochulaki – Alemão do Gás (PSB), que reclamou da situação da ponte da Invernadinha, no Distrito de Arroio Grande.

“A ponte da Invernadinha está intransitável, já pedi diversas vezes para interromperem o trânsito naquela ponte. Mas, infelizmente, não fizeram”, disse o socialista.

Na sequência, Alexandre Vargas (Republicanos) direcionou suas críticas à Secretaria de Cultura, Esporte e Lazer, sobretudo, ao superintendente de Esporte, Givago Ribeiro. O parlamentar reclamou do fato de que nenhum representante da pasta participou da reunião junto à comitiva da Confederação Brasileira do Desporto Universitário (CBDU), na semana passada, que analisou a possibilidade de o município receber uma das etapas dos 68º Jogos Universitários Brasileiros (JUBs).

Conforme Vargas, Santa Maria concorre com Gramado para receber os JUBs. O parlamentar calcula que a cidade selecionada receberá cerca de 700 atletas, o que deve movimentar cerca de R$ 1,5 milhão entre hospedagens e restaurantes.

Celita da Silva (PT) criticou o Executivo, apontando que as respostas aos pedidos de providências precisam ser mais ágeis.

Um dos poucos elogios ao governo de Jorge Pozzobom (PSDB) partiu de Daniel Diniz (PT), que enalteceu a construção da ponte que liga Camobi ao Hotel Pampas. O petista também avisou aos colegas que, em breve, pretende promover uma reunião de trabalho para tratar da federalização da Faixa Nova de Camobi, a fim de uma futura duplicação da via.

Jorge Trindade – Jorjão (Rede) destacou a assinatura ordem de serviço de pavimentação e drenagem da Rua Rodolfo Behr, em Camobi, que recebeu R$ 300 mil de emenda do então deputado federal João Derly, hoje secretário estadual de Esporte.

Luci Duartes – Tia da Moto (PDT) salientou que a Prefeitura colocou dinheiro fora em obras de empedramento realizadas nas ruas Fernando Neumayer, Luiz Mallo e Carlos Lauda, no Bairro Itararé. Ela relatou que as vias contam com inúmeras pedras soltas e que a Prefeitura não fiscalizou a entrega da obra. A pedetista calcula ainda que foram gastos R$ 200 mil no serviço.

Em seguida, Ovidio Mayer (PTB) reclamou do fato de não ter sido convidado para um evento de entrega de uma motoniveladora no Distrito de Santa Flora, sendo que ele é morador da localidade. O ato ocorreria ainda na tarde de terça.

Manoel Badke – Maneco (DEM) discursou sobre o retorno da Expofeira Agropecuária, afirmando que está esperando uma resposta do reitor da UFSM, Paulo Burmann, sobre um ofício enviado ao seu gabinete sobre o assunto. O democrata promoverá, em março, uma audiência pública sobre o tema.

Admar Pozzobom (PSDB) criticou o secretário de Infraestrutura, Francisco Severo, alegando que há cerca de 15 dias pediu atenção para as obras de empedramento no Bairro Itararé. O tucano também reclamou da falta de responsabilidade do Poder Público na entrega da obra pronta.

O presidente da Casa, Adelar Vargas – Bolinha (MDB), foi o último a fazer uso da tribuna. Ele enumerou diversas reivindicações da comunidade, com destaque para o conserto da ponte que liga a Vila Cauduro ao Rincão dos Bentos, no Distrito de São Valentim.

O próximo encontro oficial dos parlamentares será no dia 20 de fevereiro, na primeira sessão plenária de 2020.

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Um Comentário

  1. Quem já declarou que não vai concorrer virou pato manco. Pode falar o que quiser, não tem importância. Não significa que o que foi dito pelos outros tenha.
    Mais uma peripécia eleitoreira, frente ou comissão para federalização da faixa ‘nova’. O resumo da ópera: querem que alguém pague a obra para melhorar a vida dos que se deslocam da aldeia para a UFSM e da UFSM para a aldeia. Na base da carona solitária, óbvio. Existem outras prioridades acredito eu.

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