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Coluna Observatório: “Início nada animador, convenhamos!”

E AGORA: Esse sexteto (o sétimo virou dúvida) vai disputar o voto dos santa-marienses. Mas as brigas internas atrapalham. E muito

Os quatro principais partidos com presença em Santa Maria, definitivamente, não estão alinhados para a campanha que está começando. A coluna se refere, mais exatament, ao pleito para a Assembléia Legislativa.

O que tem menos problema é o PDT. Afinal, só tem um candidato – Vicente Bisogno. Mas sofrerá, com certeza, pelo fato de não conseguir uma dobradinha estável, pois não possui concorrente local à Câmara e vai se dividir entre vários nomes externos, nenhum deles exatamente empolgante para o eleitor santa-mariense.

O PP, que não tem também candidato a deputado federal, e vai abrigar pelo menos meia dezena de forasteiros, dividindo os cabos eleitorais, enfrenta o que nunca aconteceu em público: séria briga entre os dois concorrentes à Assembléia. De um lado, o ex-prefeito e atual deputado, José Farret, supostamente com maior respaldo popular. De outro, Sérgio Cechin, vereador e ex-vice-prefeito, e desafeto político declarado de Farret. E que tem, taaalvez, maior apoio da cúpula. Votos? Não se sabe.

Entre os peemedebistas, há um candidato com evidente respaldo do comando, escorado na sua grande capacidade de mobilização interna. Tubias Calil se jogou de corpo e alma à sua viabilização. Apoiado por seu mentor (ele próprio nunca esquece de dizer isso), Cezar Schirmer, teve o que mais importa, na disputa interna: votos. E é o candidato oficial. Mas tem um opositor. Não se sabe até onde irá, mas Cláudio Rosa é obstinado. Valeu-se de uma promessa que lhe teria sido feita pela Executiva Estadual e está na lista de concorrentes. E agora? Vai-se ver.

E Luiz Celso Giacomini? Até o fechamento desta coluna, ainda era candidato a deputado federal, condição a que misteriosamente foi submetido com a convenção em meio, na noite de quinta-feira. Ele ainda tenta concorrer à Assembléia. Tinha até número (15.444) quando, de repente, o trocaram de lista. Pode? Pôde. Se não conseguisse (estava tentando), viraria concorrente a federal a contragosto. A estadual, não há dúvida, torna-se grande pedra no sapato de Tubias Calil.

E o PT, hein? Tradicionalmente dividido, agora se superou. O próprio prefeito vai votar em candidato forasteiro. É evidente que não admitirá isso publicamente, inclusive porque pode não pegar bem. Mas o grupo que o cerca se divide entre dois peregrinos. E um terceiro tem apoio de outra corrente. Enquanto isso, Fabiano Pereira, o candidato dito da terra, tem que se virar só com sua gente, da sua corrente. E esperar por votos que virão do restante do estado.

Como se vê, diante de tantas brigas, algumas de nível não exatamente elevado, como será possível animar o eleitorado para votar nos candidatos de Santa Maria. Como?

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