Por Assessoria de Imprensa da UFSM
O Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão da UFSM aprovou na sexta-feira (22) a minuta da resolução que disciplinará a Política de Igualdade de Gênero da universidade. Resultado de um amplo trabalho que mobilizou diferentes atores da instituição, nos quatro campi da UFSM, o objetivo da política é a promoção da igualdade de gênero em todas as instâncias institucionais, no fomento de ações de educação e de respeito ao ser humano. Uma vez estabelecida, a política irá permear todas as relações interpessoais na UFSM, incidindo sobre a relação da universidade com seu público nas atividades e projetos de ensino, pesquisa, extensão e gestão.
A política será pautada pela promoção da igualdade de gênero, pelo enfrentamento e responsabilização em casos de violência e pela assistência à vítimas de assédio (moral e sexual) e de violência. Duas ações estão previstas na implementação da política: a criação do Comitê de Igualdade de Gênero (CIG) e do Espaço Multiprofissional “Casa Frida Kahlo (CFK)”, ambos vinculados ao Observatório de Direitos Humanos.
O Comitê será formado por docentes que integrem projetos, grupos e núcleos de ensino, pesquisa e extensão voltados a conceitos que envolvam a política de igualdade de gênero, técnicos-administrativos em educação, representação dos estudantes e da comunidade externa. O grupo será responsável pelo monitoramento da implantação da política e garantir que seus objetivos sejam cumpridos e implementados.
Já o Espaço Multiprofissional Casa Frida Kahlo será um lugar de acolhimento às pessoas em situação de violência, além de um centro de articulação de ações referentes à igualdade de gênero dentro da UFSM. O trabalho envolverá também toda a rede de assistência já estabelecida dentro da instituição, em setores como CAED, unidades de apoio pedagógico e HUSM.
Depois de aprovada no CEPE, a Política de Igualdade de Gênero da UFSM ainda precisará ser aprovada pelo Conselho Universitário para o início de sua implementação. Além do atendimento às demandas da comunidade acadêmica, a nova política busca o cumprimento do compromisso firmado pela universidade ao aderir ao Movimento ElesPorElas (HeforShe), criado pela ONU Mulheres. Em 2020, a UFSM foi ranqueada entre as dez universidades do mundo com maior produção científica feita por mulheres.
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