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PROTESTOS. O que os atos públicos de sábado, 2, apresentaram e significaram, na avaliação sindical

Entidades garantem que a pressão política contra Bolsonaro não deverá parar

Ato de Santa Maria, que integrou agenda nacional de luta e mobilização, foi no Largo da Locomotiva (foto Rafael Balbueno/Sedufsm)

Da Imprensa da Seção Sindical dos Docentes da UFSM (com informações do Andes-SN e da CSP Conlutas)

A sexta manifestação, somente este ano, pelo “Fora Bolsonaro” em todo o Brasil, reuniu centenas de milhares de pessoas no último sábado, 2 de outubro. Docentes da base do ANDES-SN mais uma vez se juntaram às manifestações, que ocorreram em todas as capitais brasileiras e em mais de outras 300 cidades no país e no exterior. Em Santa Maria, o protesto ocorreu no Largo da Locomotiva, na Avenida Presidente Vargas.

Em todo o país, assim como em Santa Maria, a característica principal era o uso de faixas, cartazes e palavras de ordem que expressavam a indignação das brasileiras e dos brasileiros. Além do Fora Bolsonaro e Mourão, ecoaram nas ruas as denúncias contra a política genocida adotada por Bolsonaro na pandemia, a corrupção do governo, a alta do desemprego, da inflação, da fome e da miséria.

Segundo o Cadastro Único do governo federal, pelo menos 2 milhões de famílias entraram para a condição de extrema pobreza, entre janeiro de 2019 e junho deste ano. Com isso, já são 14,7 milhões de brasileiros vivendo com menos de R$ 89 por mês. O custo de vida também não para de subir. A cesta básica ficou, em média, 22% mais cara nos últimos 12 meses, de acordo com dados do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).

O desemprego é outro fator preocupante. São 14 milhões de pessoas sem conseguir emprego e mais de 50 milhões na informalidade. Com isso, o Brasil atingiu a triste marca de 46 milhões de pessoas vivendo sem renda proveniente do trabalho.

PEC 32 e outras demandas

Trabalhadores e trabalhadoras de diferentes categorias também aproveitaram o dia de luta para se manifestar sobre outras pautas, como por exemplo, a da Reforma Administrativa (PEC 32), amplamente criticada nos atos em todo o país. As servidoras e os servidores públicos denunciaram o projeto de Bolsonaro e Paulo Guedes, ministro de Economia, que pode significar o fim dos serviços públicos e gratuitos no Brasil.

A privatização dos Correios (PL 591) também foi alvo dos e das manifestantes. A entrega da estatal ao setor privado irá penalizar a população, piorando serviços e encarecendo as taxas, além de diminuir o alcance e oferta de atendimento, entre outros problemas. Os Correios são a única empresa pública com presença em todos os municípios brasileiros e em várias localidades oferecem serviços bancários, pagamento de auxílios e distribuição de insumos médicos e alimentares.

As lutas por moradia, por reforma agrária, contra o marco temporal das terras indígenas e em defesa do meio ambiente também se fez presente. Nos anos sob a presidência de Jair Bolsonaro, os conflitos por terras só aumentaram, assim como os garimpos ilegais e os incêndios na Amazônia e Pantanal…”

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