Você está preparado para um universo totalmente digital? – por Michael Almeida Di Giacomo
O articulista e a discussão em torno do metaverso. Mas, enfim, o que é isso?
A cada novo dia a era digital nos apresenta inúmeras possibilidades de interação social, política, econômica, entre outras, a consolidar a máxima de que o mundo on-line traz em seu horizonte uma gama de grandes novidades à espécie humana.
Atualmente, em meio ao universo digital, um dos espaços coletivos que está sendo amplamente discutido é o metaverso. O referido ambiente, a nos lembrar a imersão em uma espécie de “matrix” – realidade criada por máquinas sencientes – é a conexão entre o mundo real e o virtual.
Mas como funciona e onde se encontra o metaverso?
O novo ambiente digital – que segundo especialistas só será possível quando tivermos acesso à internet 6 G – será um espaço em que as pessoas, mesmo estando em lugares distintos, poderão interagir e compartilhar com outras em uma dimensão 3D.
É uma ideia a partir do que conhecemos como realidade virtual, a englobar elementos da vida cotidiana.
Hoje é por meio da gamificação – jogos – por meio da internet, que se torna possível observar a referida experiência “física” no ambiente on-line. Nesta fonte de possibilidades digitais, quem está imerso, por meio dos games e das redes sociais, é o público jovem.
No que se refere a atual realidade virtual – e que certamente será reproduzida no metaverso – é possível monetizar conteúdos por meio das lives de youtubers, gameplays e venda de skins – a customização dos personagens, tais como roupas e acessórios, um mercado que movimenta bilhões de dólares por ano.
Alguns jogos como Minecraft e Fortnite estão bem avançados no encontro do metaverso. A Epic Games, desenvolvedora do Fortnite, em 2020 passou a hospedar diversas atrações, tais como curtas animados, palestras e a apresentação de artistas do show business, como por exemplo, Ariana Grande, e do rapper Travis Scott.
Outra plataforma é o Facebook. O seu fundador, Mark Zuckerberg, anunciou um plano de criação de milhares de empregos nos próximos cinco anos, na União Europeia, a fim de que sua rede social tenha o seu ambiente de metaverso, que acredita será “a internet do futuro”.
No metaverso do século XXI haverá interação social, relação de consumo e publicidade de grandes empresas. O que nos leva a concluir que também haverá uma série de direitos relacionados à pessoa humana a serem observados.
E, se realmente o metaverso será a internet do futuro, como fazer para que a realidade de exclusão social vivida no mundo analógico, na vida real, não seja reproduzida na vida digital?
O futuro nos dirá. Literalmente.
(*) Michael Almeida Di Giacomoé advogado, especialista em Direito Constitucional e Mestre em Direito na Fundação Escola Superior do Ministério Público. O autor também está no twitter: @giacomo15.
Nota do Editor:a imagem (sem autoria determinada) é uma reprodução obtida na internet. Mais exatamente no portal Showmetech (AQUI).
Projeções tendem a falhar. Dados inconsistentes, modelos imperfeitos, erros que se acumulam, imprevistos. Não vejo carros voadores na rua, Calotas polares não derreteram em 2014. Zuckerberg está sob ataque nos EUA e na Europa. Razões politicas e economicos (politicos querem uma beirada do dinheiro). Facebook perde usuarios nas faixas etárias mais jovens, preferem o Instagram (mesmo dono) que é mais ‘visual’. Problema é tentar corrigir problemas com base em projeções. Existe a possiblidade de que o ‘problema previsto’ nunca se materializasse. Desperdiçam-se recursos que poderiam ter sido melhor utilizados. Mais, o desenvolvimento tecnologico/civilizacional nunca é uniforme no planeta. Vide espanhois versus imperios Inca e Azteca. Reclamamos que os celulares não funcionam no pais. O 4G não tem cobertura em muitos lugares. Enquanto isto, nos EUA, onde já existe o 5G a velocidade não está chegando no prometido. Enquanto isto a BMW transferiu a produção de motores a explosão para o Reino Unido e Austria. Fabricas da Alemanha serão adaptadas para produzir carros elétricos. Busílis? Negócio é prestar atenção no que está acontecendo, no que é fato. Não em ficção, promessas, mentiras e estelionatos. Principalmente os eleitorais.