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Operação Rodin (32). O que disse e mostrou o santa-mariense Ruben Hoher à Polícia Federal?

Este é o grande assunto do dia. Foi explorado por todos os veículos de comunicação impressos. Mas ninguém foi tão explícito, imagino, quanto o site VideVersus, editado pelo jornalista Vitor Vieira. Ah, lá no final, tem uma impertinente perguntinha claudemiriana. Confira você mesmo:

 

“Polícia Federal documentou o caminho e a divisão da propina, com depoimento movido pela delação premiada

Um personagem tem desempenhado papel fundamental na parte final da Operação Rodin, a investigação conduzida pela força-tarefa formada pelo Ministério Público Especial Junto ao Tribunal de Contas do Estado do Rio Grande do Sul, a Procuradoria da República, a Polícia Federal e a Receita Federal, que desmontou esquema de fraude e desvio de recursos do Detran RS, estimado em 40 milhões de reais.

 

O esquema foi possível por meio do uso de duas fundações de direito privado, Fatec e Fucae, que usam o nome da Universidade Federal de Santa Maria, subcontratando empresas de figurões da política gaúcha e cérebros do esquema de fraude. O personagem que acabou contribuindo de maneira decisiva nesta reta final da investigação é o advogado Rubem Höher, ex-secretário da Fazenda na Prefeitura Municipal de Canoas, que aceitou a proposta de “delação premiada” e passou a relatar tudo que sabia, além de entregar a mala na qual ele próprio transportava dinheiro, para ser dividido entre membros do esquema, até o apartamento de Antonio Dorneu Maciel (apartamento número 403 do prédio número 813 da Avenida Independência, apart-hotel Partenon).

 

Maciel era (até a sua prisão, na terça-feira da semana passada, o todo poderoso contador do PP no Rio Grande do Sul, eminência parda na Assembléia Legislativa do Rio Grande do Sul, onde pontificou por quase duas décadas, a ponto de ser chamado de deputado estadual sem mandato) diretor administrativa da CEEE (Companhia Estadual de Energia Elétrica). Höher disse que ia até o flat de Antonio Dorneu Macier o presidente do Detran, o procurado do Estado Flávio Vaz Neto, para participar da partilha do dinheiro.

 

Tudo está documentado, filmado, gravado, e todos os horários sincronizados batem com o momento dos transportes da mala. Rubem Höher disse mais à Polícia Federal. Disse que, no momento de sua prisão e dos outros, uma outra mala de dinheiro estava pronta para ser transportada até o apart-hotel de Antonio Dorneu Maciel, para nova repartição.

 

Essa pasta, e a quantia com dinheiro, foi encontrada na sede da empresa Pensant Consultores Ltda, de José Fernandes e seu filho Ferdinando Fernandes (parceiros de um escritório de jornalismo lobista que produziu o projeto “Pacto pelo Rio Grande” da Assembléia Legislativa no ano passado, e que já está sendo investigado). Na Pensant, de José Fernandes foram encontrados 175 mil reais prontos para serem rateados. Os membros do esquema de desvio de recursos do Detran tomavam o cuidado de…”

 

PERGUNTINHA CLAUDEMIRIANA: Desculpa, mas alguém aí sabe que escritório de jornalismo lobista é este? Morro de curiosidade, reconheço.

 

 

SUGESTÃO DE LEITURA – confira aqui a íntegra da notícia publicada pelo jornalista Vitor Vieira, em VideVersus.

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