Reproduzido do G1, o portal de notícias das Organizações Globo
Um relatório anual feito pela Defensoria Pública do Estado (DPE) mostra que, de outubro de 2020 a setembro de 2021, houve um aumento de 70% na procura por atendimento de casos de violência doméstica no Rio Grande do Sul. O salto foi de 10 mil para 17 mil no período.
Para a defensora pública Tatiana Kosby Boeira, do Núcleo de Defesa da Mulher (NUDEM) da DPE, o aumento é motivado por diversos fatores, como uma maior conscientização da sociedade, mas também pelos efeitos da pandemia de Covid.
“Este momento diferenciado em que as pessoas foram obrigadas a ficar recolhidas dentro de suas casas – isso com o acirramento da crise econômica, o aumento do nível de desemprego e com o aumento da vulnerabilidade dessas pessoas –, foi, com certeza, responsável por este incremento”, avalia.
No mesmo período, a DPE realizou 25 mil petições ao Poder Judiciário em casos de violência contra a mulher. O aumento em relação ao estudo anterior foi de 257%.
Tatiana Kosby Boeira reforça a necessidade das denúncias. No caso da Defensoria Pública, as mulheres são auxiliadas desde o primeiro acolhimento, com uma equipe multidisciplinar. Além do assessoramento jurídico, as vítimas podem ser encaminhadas para casas de referência.
“A Defensoria também faz o ajuizamento de ações em relação à partilha de bens, separação, guarda de filhos, pensão alimentícia. A gente acompanha os processos que tramitam nas varas de violência doméstica”, explica a defensora.
O órgão fiscaliza medidas protetivas concedidas pela Justiça. Fora dos tribunais, o atendimento da DPE também atua na reeducação dos agressores.
A mulher vítima de violência pode acionar a Defensoria Pública da cidade onde reside ou a polícia. Os telefones de contato e os locais de atendimento do órgão podem ser consultados no site.
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