
Morta prematuramente no início do ano, a ex-vice-presidente da Seção Sindical dos Docentes da UFSM terá seu nome gravado permanentemente na história da entidade. Suze Scalcon passa a ser o nome do auditório da sede da Sedufsm. Mas este não foi o único ato de homenagem, prestada ontem, pela entidade, como você pode conferir no material produzido e distribuído pela assessoria de imprensa da Sedufsm. O texto é de Fritz R. Nunes e Bruna Homrich. A seguir, um trecho:
“Auditório da Sedufsm ganha o nome de Suze Scalcon…
…Diz-se que ninguém é insubstituível. No entanto, as pessoas podem ser substituídas em suas tarefas, mas jamais serão substituídas em suas características pessoais de desprendimento, carinho e dedicação. E é isso que torna Suze Scalcon insubstituível. A fala é do professor Humberto Gabbi Zanatta, diretor da Sedufsm, que abriu a homenagem na noite de terça-feira a Suze, docente do Centro de Educação da UFSM e que atuou como vice-presidente da Sedufsm de junho de 2014 até 30 de janeiro deste ano, quando faleceu prematuramente.
Na concepção de Zanatta, Suze encarnava uma ideia que precisa ser resgatada, que é a de pensar a educação como um ato político. Parafraseando (Eduardo) Galeano, Zanatta afirmou: “Suze dizia o que pensava e fazia o que dizia”. E é em função dessa história de disposição de uma mulher aguerrida, que já havia até recebido o apelido de “furacão”, que a atual diretoria da Sedufsm – Sindicato pela base- resolveu deixar registrado para a posteridade a homenagem a Suze Scalcon. Por isso, nesta terça, o auditório da entidade recebeu o nome dela. O ato de reinauguração do espaço, que existe desde 1994, foi marcado pelo descerramento de uma placa, do qual participaram o presidente da Sedufsm, Adriano Figueiró, pais (Alfeu e Suzel) e um irmão (Júlio) de Suze…

…Uma árvore para Suze
E também na terça, 14, quando Suze Scalcon completaria 49 anos de idade, o Centro de Educação (CE) da UFSM homenageou-a com o plantio de uma muda de pitangueira. A ação, realizada na parte da tarde, contou com a presença de vários estudantes e colegas de Suze, além de familiares da professora.
Humberto Gabbi Zanatta relacionou a singeleza e o acolhimento da pitangueira com as características que marcavam a docente do departamento de Metodologia do Ensino. “Aos alunos que se espelharão na trajetória da Suze: apanhem sua sensibilidade e inquietude. Eu não cometeria nenhum erro se dissesse que ela deu sua vida pela educação”, disse o atual vice do sindicato, reforçando a importância de a universidade lembrar seus educadores…”
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