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MEMÓRIA. Uma perda para a ciência médica. Aos 82 anos, morre o oncologista Waldir Veiga Pereira

Criador do serviço de hematologia, era reconhecido em todo o planeta

Médico Waldir Veiga Pereira, em foto feita na reinauguração da Unidade que leva o seu nome, no HCAA (foto Claudemir Pereira)

Será sepultado às 5 da tarde, no Cemitério Jardim Santa Rita de Cácia, onde já começou o velório, o médico Waldir Veiga Pereira. Um dos grandes nomes da medicina brasileira, especialmente na área de oncologia, Veiga Pereira morreu às 2 e 45 da madrugada, onde estava internado desde a noite de segunda-feira, 15. Ele tinha 82 anos, completados em 4 de fevereiro.

Sua importância é reconhecida por toda a comunidade médica e cientítica, foi fundador do serviço de oncologia e hematologia nos anos 80. Também dá nome à Unidade Oncológica do Complexo Hospitalar Astrogildo de Azevedo.

Foi exatamente na reinauguração do espaço, na noite de 17 de julho de 2019, uma de suas últimas aparições com grande público, e onde foi feita a foto que ilustra esta nota..

Waldir Veiga Pereira é nascido na cidade de Arroio Gande, filho de uma família de oito irmãos. Morou com seus pais até concluir o ensino fundamental na cidade em que nasceu. O ensino médio foi cursado na cidade de Pelotas. Em 1960, Weiga Pereira ingressou na faculdade de Medicina da UFSM. Curso que concluiu no ano de 1965.

Foi nos Estados Unidos que o médico teve as experiências que determinaram a excelência nos serviços que ele, ao longo de sua carreira, prestou à cidade de Santa Maria. Lá, trabalhou na mais importante instituição de pesquisa clínica básica do mundo. Em um tempo mais curto, Waldir Veiga Pereira trabalhou na área de transplantes na maior instituição dos Estados Unidos, em Seattle.

Depois das experiências em território norte-americano, o médico retornou a Santa Maria e foi fundador do serviço de hematologia e oncologia da cidade. O médico Waldir Veiga Pereira recebeu o título de Doutor Honoris Causa da Universidade Federal de Santa Maria. O título vem engrandecer a carreira profissional e acadêmica do médico. Também é “Cidadão Benemérito” , título conferido pela Câmara de Vereadores, membro da Academia Sul-riograndense de Medicina e integrante do Conselho Diretivo do  Labimed.

VALE LER, TAMBÉM:

Morre o médico Waldir Veiga Pereira, um dos mais importantes médicos oncologistas do país”, na versão online do Diário de Santa Maria, e que traz informações detalhadas do do seu (dele) currículo profissional (AQUI)

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2 Comentários

  1. Meu primeiro emprego com carteira assinada foi nos anos 70, no antigo laboratório Médico, na Casa de Saúde. Ele era o “patrão” Pessoa simples, humilde, confiava nas pessoas e se dedicava diuturnamente á ciência, a seus pacientes, a maioria crianças. Médico e cientista que sempre honrou seu juramento. Ele, verdadeiramente, vai fazer muita falta. Cumpriu sua missão.

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