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Um espanto. Febre amarela, doença de quinto mundo, obriga vacinação de 1,7 milhão de gaúchos

É incrível, meeesmo. Uma doença que já deveria estar extinta, ameaça a população gaúcha. Não se trata de alarmismo. Afinal, as autoridades pretendem vacinar 1,7 milhão de pessoas (1,375 já recebeu sua dose) “para prevenir”, como disse o secretário estadual de Saúde, Osmar Terra (foto). Ora, se a necessidade de imunização existe é porque há risco. O resto é conversa mole. Ou tergiversação do secretário, para usar uma palavra mais bonita.

 

A situação tanto é complicada que, nesta terça-feira, aumentou em 23 o número de municípios cuja população receberá a vacina – inclusive os vizinhos Dilermando de Aguiar, Cacequi e Alegrete. Cá entre nós, é uma vergonha. E o Estado (não necessariamente o governo, mas aquele ente superior, meeeesmo) tem suas responsabilidades.

 

A propósito da ampliação da chamada “área de risco” e também outras informações de caráter oficial, acompanhe material distribuído pela assessoria de imprensa do Palácio Piratini. A seguir:

 

“Número baixo de notificações indica controle da febre amarela no RS

 

Como medida de prevenção, foram incluídos 23 novos municípios gaúchos na área de risco de ocorrência de febre amarela silvestre. O número total, agora, é de 134. Ao anunciar a decisão em entrevista coletiva, nesta terça-feira (27) à tarde, o secretário da Saúde, Osmar Terra, enfatizou, no entanto, que o baixo número de notificações de casos indica controle da doença no Rio Grande do Sul.

 

Até o momento, foram vacinadas 1 milhão e 375 mil pessoas, o que corresponde a 90% da população da área de risco. A meta é vacinar 95%. Foi solicitado ao Ministério da Saúde um reforço de mais 300 mil doses de vacina, que devem chegar ao Estado nos próximos dias.

 

Sobre a ampliação do número de municípios como regiões de risco, Terra reforçou que se trata apenas de cautela para formar um bloqueio sanitário maior. As ocorrências até agora, conforme ressaltou o secretário, foram registradas há mais de 15 dias. Dos nove casos notificados, três foram confirmados, três descartados e três ainda estão em investigação.

 

Nos 23 novos municípios acrescentados na lista, não houve mortes de bugios, mas eles estão próximos de locais onde pode haver circulação do vírus – que tem os macacos como hospedeiros. “Acreditamos encerrar, assim, qualquer risco de epidemia no Estado”, disse Terra. Ele apelou, no entanto, para que não haja matança de primatas não-humanos. “O bugio é um sentinela da presença da febre amarela, mas não transmissor da doença. É preciso preservá-lo”, afirmou.

 

A transmissão do vírus da febre amarela ocorre quando o mosquito pica um macaco ou uma pessoa infectada e depois pica uma pessoa saudável que não tenha sido vacinada. O mosquito transmissor (haemagogus) sobrevive apenas na mata silvestre, e não em zonas urbanas. Não há contágio da doença de pessoa para pessoa.

 

Os 23 municípios incluídos como área de risco são Manoel Viana, Alegrete, Arroio do Tigre, Arvorezinha, Barros Cassal, Cacequi, Camargo, Dilermando Aguiar, Fontoura Xavier, Ibirapuitã, Ibirubá, Itapuca, Itaqui, Lagoão, Marau, Mormaço, Nova Alvorada, Santa Bárbara do Sul, Segredo, Selbach, Tapera, Tio Hugo e Victor Graeff.”

 

SUGESTÃO DE LEITURA – confira aqui, se desejar, também outras reportagens produzidas e distribuídas pela assessoria de imprensa do Palácio Piratini.

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