Veja x Renan. Jogo empatado. Por enquanto. Balão de couro, agora, está com a revista
Escrevi aqui, na madrugada desta segunda-feira, que tenho certa dificuldade para acreditar no que publica a revista Veja. Listei inclusive argumentos que me levam a desconfiar de tudo o que o veículo de comunicação impresso de maior circulação do País divulga a cada final de semana. A história de Dom Ivo Lorscheister, revisada pelos editores da publicação, foi apenas um deles.
Por isso, inclusive, e aqui não vai nenhuma defesa ao Senador Renan Calheiros, sobre cujo comportamento político mantenho seríssimas, digamos, divergências. Já o pessoal é problema dele, e da família dele. Mas, convenhamos, a história da Veja é muito amarradinha, toda certinha. E aí, bem, aí o repórter aqui nutre seu ceticismo.
Aliás, reconheço, a revista até pode ter acertado. Mas mesmo quem pensa assim (o que é um direito), talvez tenha colocado a pulga atrás da orelha, depois do discurso de Calheiros na tribuna do Senado, na tarde desta segunda. É verdade que algumas questões não foram respondidas, inclusive porque o parlamentar alagoano se prendeu apenas nas questões mais íntimas, passando ao largo de outras, esta sim, muito mais sérias como por exemplo a relação dele com a Gautama, a estrela da Operação Navalha.
Quanto a mim, prefiro esperar um pouco mais para firmar uma posição. Por culpa da Veja, reconheço. Muito mais do que pela fala de Calheiros – que mostrou documentos convincentes acerca da relação extra-conjugal dele. E isso, perdão, a mim não interessa.
SUGESTÕES DE LEITURA – Para saber como foi noticiado o discurso de Renan Calheiros, pelos diversos veículos de comunicação, clique aqui (Folha Online), aqui (G1, o portal da Globo) ou aqui (jornal O Globo, em sua versão de internet)
Para conhecer a opinião de alguns analistas políticos, clique aqui (Ricardo Noblat), aqui (Josias de Souza) e aqui (Cristiana Lôbo)
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