POLÍTICA. Última semana do ano tem seu ponto alto com a sucessão na Mesa Diretora da Câmara de SM
Tendência é a inversão no comando administrativo do parlamento municipal
Por Claudemir Pereira / Editor do Site
Há um ano, nessa altura, já se sabia: um grupo de 11 vereadores havia constituído um “Pacto” pelo qual João Ricardo Vargas, do Progressistas, seria eleito presidente da Câmara de Vereadores de Santa Maria com o apoio de seu partido, o PP (quatro edis), e também de MDB (3), PSB (2), PDT (um) e PSL (um). E assim aconteceu, na primeira sessão da atual Legislatura.
Essa aliança escanteou os governistas PSDB, DEM e (mais adiante) Republicanos, além da esquerda, com PT e PC do B. Mais, o grupo já alinhavava então o candidato a presidente para o segundo mandato, o pessebista Paulo Ricardo Pedroso.
Passados 12 meses e na véspera de nova eleição interna, marcada para esta terça-feira, 28, 10 entre 10 observadores não têm dúvida: haverá inversão no controle politico-administrativo no parlamento. Fissuras internas no grupo ainda no comando, desgastes politicos e pessoais e descontentamentos com a gestão da Casa levaram a pelo menos duas dissidências. A vereadora única do PDT, Luci Duartes, e um dos edis do MDB, Adelar Vargas, decidiram mudar de posição e se incorporaram ao agrupamento batizado de “Construção 2022”.
Assim é que, se nada extraordinário sobrevier, e isso parece algo muito distante e longínquo no horizonte politico, Valdir Oliveira, do PT, será o próximo Presidente do Legislativo santa-mariense. A Vice-Presidência será ocupada pela vereadora Luci Duartes, do PDT. Eles serão chancelados por 12 votos, obtidos do PT (três), PSDB (três), Republicanos (dois), DEM (um), PC do B (um), PDT (um) e MDB (um).
Muita vitória cantada antes do tempo. Será que não tem uma 3 via na cartola. O golpe tá aí, cai quem quer.