Um 2022 de esperança – por Giuseppe Riesgo
Articulista promete: “não me furtarei de seguir defendendo as ideias liberais”
O ano que passou deixou um gosto de esperança. Do arrefecimento da pandemia à retomada das atividades econômicas, a sensação que temos é de uma retomada desse sentimento. Vivemos um 2021 difícil. Passamos por uma severa crise econômica e pelo recrudescimento da inflação que tanto nos assombrou. No entanto, tenho motivos de sobra para esperançar por um 2022 melhor para todos nós brasileiros.
Primeiramente, pelo necessário controle da inflação. Já é sabida a preocupação do Banco Central, ao elevar sistematicamente a taxa básica de juros, com a carestia. As elevações constantes dos juros, ainda que encareçam o crédito, são fundamentais nesse momento de ajuste entre oferta e demanda no pós-pandemia.
A estrutura produtiva da economia está bastante desajustada, logo, elevar os juros auxilia no estímulo à poupança e no controle do excesso de demanda em alguns setores. Assim, esses movimentos de contração monetária e elevação dos juros tendem a controlar a inflação, a melhorar o poder de compra das famílias e, consequentemente, combater a má dispersão da renda. Se tudo se mantiver como está, teremos um 2022 com a inflação mais moderada e, consequentemente, com um melhor padrão de vida a todos.
Posteriormente, temos um cenário de maior controle da pandemia. Com o avanço da vacinação, nós ganhamos tempo e eficiência no combate ao vírus e suas variantes. A imunização em massa tende a arrefecer as hospitalizações e a letalidade das novas variantes que, porventura, surjam.
Em síntese, a curva de aprendizado da doença aumentou bastante e, consequentemente, nos tornamos mais eficientes no combate à pandemia. Ganha a vida (e a economia).
Por fim, teremos novas eleições nacionais. Uma nova oportunidade de melhorarmos a política (e os políticos). Desde a última eleição que, aparentemente, vivemos a ansiedade de novas eleições proporcionais e majoritárias. Os ânimos políticos se acaloraram e, creio, nada melhor do que chamar a população a resolver (nas urnas) o atual impasse que vivemos.
Sou um democrata e, acima de tudo, me preocupo com os rumos do nosso país. Por isso, não me furtarei de seguir defendendo as ideias liberais e um novo rumo para o Rio Grande e o Brasil. Tenho convicção que só com trabalho, livre mercado e empreendedorismo que sairemos do atoleiro social que, historicamente, relegamos ao nosso povo.
Tenho motivos de sobra para acreditar que a população brasileira não esqueceu do (recente) passado sombrio que a estrada vermelha nos levou –, a qual não desejo trilhar novamente.
Por esses motivos, sigo esperançoso. E por isso, desejo a todos um grande 2022. Um novo ano de muita renovação e prosperidade a nossa gente. Contem comigo em todas as batalhas que defendam a liberdade e o direito de trabalhar e viver em paz. Eis o caminho que considero inevitável se queremos crescer e nos desenvolver por aqui. Um grande abraço e um feliz ano novo!
(*) Giuseppe Riesgo é deputado estadual e cumpre seu primeiro mandato pelo partido Novo. Ele escreve no Site todas as quintas-feiras.
Não se preocupe, deputado, a esperança irá vencer o medo outra vez.
Há quem queira mudar o mundo, coisa de gente cuja capacidade cognitiva não permite ter noção do tamanho da tarefa. As maiores figuras da historia fizeram mudanças milimetricas, basta ler historia. Os nefelibatas escrevem textos auto laudatórios com bobagens do tipo ‘as gotas formam o oceano’. O mesmo vale para o Brasil. Como cantava Noel Guarany ‘Se não entendem o meu canto Neste país muito grande Hei de cantar o Rio Grande Pedaço de continente’. Negócio é focar na Provincia e na Aldeia. É do liberalismo resolver os proprios problemas. Não ser um problema para os outros já é parte solução. Eleições? Jorge Bornhausen recebe Zé Dirceu para tomar whisky (certamente não Cavalinho Branco) numa cobertura na praia. Assunto obviamente não foi as lutas do passado . O establishmente se movimenta. 2022 vai ter muitas emoções para uns e muitas risadas para outros.
Deixando de lado o STF Brasil é um pais livre. Uma tiktoker ( Tik Tok com um pouco de sorte é o fundo do poço) causou furor na web. Vermelhinha cabelo colorido defendeu que a ‘realidade é algo subjetivo’. Emendou com ‘o Imperio Romano não existiu, é propaganda da Igreja Catolica’. Algo nesta linha. Arrumou bastante ‘audiencia’ e ficou ‘bastante popular’. Correção: a economia vinha mal das pernas desde o governo Dilma, a humilde e capaz, que terminou com 11 milhões de desempregados. Sem falar no dinheiro publico jogado fora e as ‘comissões’. Mundialmente economia ainda vinha se recupeando de 2008. Pandemia foi um pontapé nas costelas de quem já estava no chão. Brasil não esta isolado do mundo. Juros não só diminuem o consumo. EUA devem elevar os juros ano que vem, o que leva a elevação tupiniquim também. Caso contrário o governo não rola a divida, o cambio dispara e a inflação aumenta. Para acompanhar a economia é bom escutar economistas (não os de esquerda que só falam m.) e não jornalistas.