CÂMARA. Poder Legislativo tem quatro servidores com o novo coronavírus e outros seis suspeitos
Valdir afirma que Casa será sanitizada e terá nova Resolução Legislativa
Por Maiquel Rosauro
“Não vamos colocar em risco os servidores da Casa, os vereadores e nossos assessores. Eu não quero que aconteça com nenhum colega vereador, com ninguém, a situação que eu passei”.
A frase acima foi proferida pelo presidente da Câmara de Vereadores de Santa Maria, Valdir Oliveira (PT), em entrevista coletiva na tarde desta segunda-feira (10). A afirmação explica o motivo de o petista ter anunciado, no final de semana, a volta do sistema de home office no Parlamento logo após o surgimento dos primeiros casos de covid-19 entre servidores. Ano passado, ele ficou quatro meses hospitalizado devido a complicações do novo coronavírus.
Na coletiva, Valdir anunciou que quatro servidores da Casa testaram positivo para covid-19 e outros seis aguardam o resultado do exame. Ele destacou que será determinante para a volta do atendimento presencial a sanitização de todos os ambientes da Câmara. Além disso, informou que será publicada uma nova Resolução Legislativa que disciplinará os procedimentos de prevenção no Parlamento.
Valdir calcula que, neste período de recesso parlamentar, cerca de 100 pessoas trabalhem nas dependências da Câmara diariamente, recebendo um público diário de 10 a 15 pessoas.
Questionado pelo Site se não seria mais eficiente isolar os servidores positivados e seguir com a Casa aberta, Valdir alegou que o fechamento da Câmara para atendimento presencial ocorre por precaução, pois podem ocorrer casos assintomáticos.
O petista também afirmou que o sistema de trabalho remoto permite aos vereadores encaminhar demandas para o Poder Executivo. A queixa foi um dos pilares do protesto de parlamentares contrários à medida, na manhã desta segunda (10), em frente à Câmara.
Valdir ainda explicou que a decisão de implantar o sistema remoto até 21 de janeiro foi uma decisão tomada em conjunto com a Mesa Diretora. Apenas o 1º secretário, Pablo Pacheco (PP), votou contrário. O progressista acompanhou a coletiva na tribuna, ao lado de Valdir e do diretor de Comunicação, Guilherme Superti.
O presidente salientou que, se houver segurança, o trabalho presencial voltará antes do dia 21 janeiro.
Descontentamento e preocupação
Os vereadores Roberta Pereira Leitão (PP), Tony Oliveira (PSL) e Tubias Calil (MDB) acompanharam a coletiva das tribunas. Eles demonstraram descontentamento com a forma como a decisão de implantar o sistema de trabalho remoto foi tomada e preocupação com que tal medida cause efeito semelhante no setor produtivo de Santa Maria, o que prejudicaria ainda mais a economia local.
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