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CPI NO SENADO. Jogo duro contra cartolas da CBF. Proposta é investigar os contratos dos últimos 10 anos

Senador Romário quer investigar todos os contratos da CBF nos últimos 10 anos. Proposta foi aceita
Senador Romário quer investigar todos os contratos da CBF nos últimos 10 anos. Proposta foi aceita

A presença de três jornalistas conhecidos por sua independência em relação aos cartolas do futebol em geral e da CBF em particular, ajudou a turbinar os trabalhos da CPI do Futebol, presidida por Romário Farias, no Senado. Palpite claudemiriano: tem dirigente (inclusive de empresas de mídia, que loguinho vão deixar de noticiar a CPI) que pode ter sono ainda mais pesado daqui para diante.

Para saber mais da reunião da CPI nesta terça-feira, do que foi dito e sugerido e dos próximos passos, acompanhe material publicado no portal Congresso em Foco, com com informações da Agência Senado, com foto de Pedro França. A seguir:

CPI pretende investigar todos os contratos da CBF nos últimos dez anos

A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Futebol realizou nesta terça-feira (18) uma audiência com os jornalistas Juca Kfouri, Jamil Chade e José Cruz. Chade repassou ao colegiado três cópias de contratos da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), que obteve como fruto de seu trabalho como correspondente na Suíça do jornal O Estado de S. Paulo, e que tratam de negociações envolvendo jogos amistosos da seleção brasileira entre os anos de 2006 e 2022.

JORNALISTAS SUGEREM QUEBRA DE DOIS SIGILOS
 

Estes contratos, assinados com empresas estrangeiras com sedes em paraísos fiscais, motivaram o presidente da CPI, senador Romário (PSB-RJ), a sugerir que todos os contratos da entidade nos últimos 10 anos sejam investigados. A ideia foi prontamente acatada pelo relator, Romero Jucá (PMDB-RR), e a votação dos requerimentos foi agendada para quinta-feira (20).

Estes requerimentos, segundo Jucá e Romário, tratarão da quebra de sigilos envolvendo a CBF e poderão detalhar se algum dirigente da entidade pode ter auferido vantagens pessoais durante este período.

Contratos

O primeiro dos contratos entregues por Jamil Chade à CPI é o da CBF com a empresa ISE, subsidiária do grupo saudita DAG, um dos maiores conglomerados econômicos daquele país. A companhia major, que possui mais de 38.000 funcionários, também controla bancos em países como Egito e Tunísia. No entanto, o contrato da ISE com a CBF traz como endereço desta subsidiária uma caixa postal nas Ilhas Cayman, sem qualquer estrutura física, funcionários ou escritório de apoio a trabalhos a serem executados.

Este contrato cedeu à ISE os direitos de negociação e promoção dos amistosos da seleção entre 2006 e 2012. Pelo documento, a CBF recebia US$ 1,1 milhão por jogo, e a empresa contratada podia negociar os direitos de transmissão dos jogos fora do Brasil, além de ficar com a renda das partidas, dentre outras fontes de receitas. Durante todo este período, a ISE subcontratou a empresa suíça Kentaro…”

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