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Coluna Observatório: seção “Luneta”

Sabe quem pode estar (é mais um filho pródigo a retornar) retomando a militância no PDT? Ele mesmo, Carlos Renan Kurtz. Tudo a ver com o texto que abre esta página.

O PPS, politicamente, ficou do tamanho das menores siglas partidárias da cidade, após a saída de seu principal nome, Osvaldo Severo, e de mais de meia centena de militantes.

Caiu, para usar uma linguagem futebolística, para a terceira divisão do campeonato municipal – ao lado do PL, PMN e quetais, respeitosamente.

Ainda para ficar com a analogia ao esporte bretão, na série B estão, hoje, PSB e PFL (pela qualidade de seus quadros), PTB e PSDB – estes dois últimos, sobretudo o último, muito mais pela relevância da representação parlamentar que, propriamente, pela efetiva militância.

E na primeirona, salvo prova (eleição) em contrário, se encontram, por ordem alfabética, PDT, PMDB, PP e PT. São os que, de alguma maneira, protagonizam a política (partidária) de Santa Maria. E puxam os demais.

Aliás, passados o rolo petista (em setembro), o enrosco pepista e a confusão pedetista (em outubro), as atenções se redobram em torno do último grande lance pugilístico-verbal-político da temporada: a convenção municipal do PMDB.

Cá entre nós, bem no cantinho desta página, não custa perguntar: de que forma, nomeando quiiiiinze pessoas, o PMDB acredita ser possível conduzir uma disputa interna com um mínimo de unidade e coerência?

Naquela disputa referida aqui, semana passada, em torno da eleição para a Juventude do PMDB de Porto Alegre, deu Maicon Di Giácomo. O candidato apoiado por ele derrotou o preferido de Tubias Calil. Esta briga (também) ainda vai longe.

Querer, querer, ele não queria. Mas Cezar Schirmer, do PMDB, vai relatar o processo contra o ex-presidente da Câmara dos Deputados, João Paulo Cunha, do PT.

O deputado não negou o desconforto, após sorteio que o confirmou na função. Mas não refugou e arcará (não se poderia esperar outra atitude) com suas responsabilidades políticas.

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