Não custa lembrar. A reforma política é algo que só é bonito dizer. Fazer? Nem pensar
Confira a seguir parte da nota que publiquei bem no início da madrugada de 28 de junho de 2007, uma quinta-feira:
Reforma. Mesmo capenga, e dependendo do Senado, idéia é fazer de cobaia o pleito de 2008
A reforma política, como já escrevi aqui, é assunto que está na boca dos parlamentares há pelo menos 10, quem sabe 15 anos. E a expressão é sacada sempre que uma crise se instala. Ronaldo Caiado, por exemplo, é relator de uma comissão instituída na antepenúltima legislatura na Câmara dos Deputados, exclusivamente para tratar do assunto. Não é por acaso, inclusive, que seja o maior especialista no assunto, no Congresso. E, até agora, nada.
A pergunta é, por que, de repente, os deputados estão tão interessados em aprovar mudanças no processo eleitoral, e tocam meio na corrida a reforma – que tem Caiado como relator principal e o gaúcho petista Pepe Vargas como segundo? Mesmo que completamente capada, a partir da rejeição, agora à noite, da lista pré-ordenada (e até a híbrida), verdadeiro pilar de uma mudança minimamente importante?
Há, claro, a mesma razão de sempre, a sucessão de escândalos que atinge o Congresso (agora também o Senado, mas antes especialmente a Câmara) já há três, quatro anos. E que torna o...
Para ler toda a nota, acesse aqui.
PASSADO EXATAMENTE UM ANO, este (nem sempre) humilde repórter confessa: se iludiu e passou um atestado de ingenuidade a que não deveria mais se submeter, depois de 25 anos lidando com a crõnica política. Objetivamente, não há interesse algum em fazer reforma, mesmo que capenga. É isso, simplesmente. Para mudar, só com uma constituinte exclusiva. Que também não virá tão cedo, já me convenci.
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