Por Marcelo Antunes / Da Assessoria de Imprensa do Parlamentar
O presidente da Assembleia Legislativa, deputado Valdeci Oliveira (PT), recebeu em audiência, nesta terça-feira (29), lideranças de diversas entidades de classe vinculadas aos trabalhadores e trabalhadoras da segurança pública gaúcha. Na pauta, a solicitação de apoio do Parlamento na articulação de medidas que resultem na reposição das perdas salariais acumuladas.
Durante o encontro, Valdeci recebeu um documento elaborado pelo colegiado das entidades, entre elas a Associação dos Delegados de Polícia (ASDEP), Associação dos Comissários de Polícia (ACP), Sindicato dos Servidores da Polícia Civil do Estado (Sindpol), Sindicato dos Agentes de Polícia Civil do RS (UGEIRM), Associação dos Peritos Criminais (ACRIGS), Sindicato dos Servidores do Instituto Geral de Perícias (Sindiperícias), AMAPERGS (Sindicato dos Servidores Penitenciários do RS), ASPAPI (Associação dos Papiloscopistas do RS) e ABAMF (Cabos e Soldados da Brigada Militar), destacando que diversos estados brasileiros estão concedendo reposições diferenciadas por conta da singularidade da tarefa dos agentes da segurança pública.
“Há um superávit orçamentário que teve como suporte a retirada de direitos, de modo que a reposição dos índices inflacionários de período não é concessão de nenhuma vantagem, é dever constitucional”, destaca, entre outros pontos, a nota.
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“Primeiro dia de paralisação da Segurança Pública tem adesão de todo o estado”, da Assessoria de Imprensa do Ugeirm Sindicato, com foto (Divulgação) de grevistas de Santa Maria em frente ao Centro Integrado de Operações de Segurança Pública (CIOSP), na Avenida Medianeira (AQUI)
Segundo as lideranças, a exemplo do realizado na semana passada, além de uma paralisação marcada para hoje (terça, 29) e próxima quinta-feira (31), outras ações de mobilização serão adotadas caso não haja uma resolução razoável por parte do governo gaúcho. Outro ponto muito criticado foi a postura adotada pelo Executivo estadual, que é marcada pela falta de diálogo e de respostas. Como reação, os servidores irão paralisar suas atividades dia 31 para “dialogar com a sociedade e expor todos os problemas existentes na área da segurança pública do estado”, destacaram. Serão mantidos o atendimento de ocorrências de repercussão, crimes graves, prisões em flagrante, atendimento de locais de crime, liberação de corpos e atendimento e movimentações urgentes no sistema prisional.
“Nesta quarta-feira (30), como presidente do Poder Legislativo, participei, com outros entes públicos, da reunião do Conselho de Estado. Meu compromisso é levar e defender essa pauta, assim como de outros trabalhadores públicos que têm nos chegado quase que diariamente, para a mesa de discussão e tensionar para que algo seja feito urgentemente. Tem categorias que ganham menos que um salário mínimo e recebem um complemento para alcançar o menor patamar estipulado por lei. E sabemos todos que a mais prejudicada com tudo isso é a própria sociedade, que é quem depende do serviço público lá na ponta”, avaliou Valdeci.
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