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Clube da Luluzinha (Lulu) x Clube do Bolinha (Tubby) – por Luciana Manica

Poderia iniciar esse texto com a análise da mente feminina versus a masculina. Mesmo tendo estudado um semestre de uma disciplina de psicologia não me sinto à vontade para viajar sob este viés, pois não trarei maiores contribuições no intuito de descobrir o que leva um ser humano a fazer isso. Discorrerei sobre dois novos aplicativos que nos fazem pensar na antiga separação de sexos que foi parar na rede!

Perdão, talvez “magoe” algumas que estavam apenas “brincando” com a imagem alheia. Homem e mulher é tipo Grenal! É inerente do ser humano o flerte, o chamar atenção, o provar para o outro quem é melhor e disputar território. Acontece que o campinho cresceu e abarcou o mundo! Inclusive você que está há mais de um ano morando em Londres, e que não se encontra nos botecos locais, poderá ser sim lembrado, analisado e votado!

Afinal, o que é esse novo aplicativo chamado Lulu? Da onde veio e por que surgiu? O Lulu permite que “mulheres” (ou meninas, pela atitude) avaliem o comportamento dos homens de forma anônima (basta que sejam “amigas” no Facebook da vítima) atribuindo nota. Por certo, tal conduta expõe os votados. Os “homens” criaram a revanche, o Tubby (“Bolinha” gringo), ao permitir julgamento das “mulheres” através de notas e hahstags, descrevendo suas características, com por exemplo #curtetapas e #engoletudo, com lançamento prometido para hoje!

Daí advêm os questionamentos quanto às implicações legais desses aplicativos. Será que fazem uso das imagens das pessoas sem suas autorizações? O Lulu, por estar vinculado ao Facebook, permite contratualmente, pelos termos de uso, que as pessoas cadastradas na rede social tornem suas informações públicas, assim como a galera de amigos de cada integrante do seu Face. Portanto, se você tem uma amiga lesa que se cadastrou no Lulu, está ferrado! Claro que, à luz do direito do consumidor, poderíamos discutir a abusividade dessa cláusula.

Dito de outro modo, mesmo que você opte por não participar dos aplicativos, seus dados são copiados e vendidos, mas isso é outra história. Para que você fique mais tranqüilo, pode seguir esses passos: clique na opção “configurações de privacidade”, depois “aplicativos”. Neste local visualizará o aplicativo e poderá desativar qualquer autorização quanto ao uso de suas informações. Segundo a norma de conduta do próprio Facebook para desenvolvedores de aplicativos, eles são obrigados a deletar qualquer informação caso solicitada. Agora, se o aplicativo cumprirá … aí são outros quinhentos! O fato é que a falta de atitude por parte do Face, torna-o co-responsável!

Voltando ao âmago dos aplicativos em tela, em especial o Lulu, pois ativo, extraímos que é muita criatividade no ser humano (a qual poderia ser destinada para outras coisas, é claro), mas, ao fim e ao cabo, elas acharam um novo meio de tentar vasculhar informações alheias, as quais não são nada fidedignas e ainda expõem as pessoas avaliadas. Esquecem que o garantido “anonimato” das votações é inconstitucional, podendo ser revelado judicialmente, ficando evidente que as “mulheres”, diante da tão falada separação dos sexos, não querem separação, e sim, SEXO! Em suma, não há mais clubes como antigamente, se é que me entendem!

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