ELEIÇÕES 2022. Candidatura de Doria por um fio. Mas isso não significa Leite pilotando a dita ‘terceira via’
Confira aqui as marchas e contramarchas de partidos como UB, PSDB e MDB
Reproduzido do Correio do Povo / Texto da colunista Taline Oppitz (Com Acréscimo Claudemiriano)
Não restam mais dúvidas de que a pré-candidatura de João Doria ao Planalto, após sair vencedor das prévias, afundou. Doria está praticamente na campanha de um homem só. Há mais de um mês a coluna vem alertando a estratégia tucana para tirar Doria do páreo. Ele ganhou algum fôlego quando ameaçou não renunciar ao governo de São Paulo, deixando os planos da cúpula tucana para o Estado em risco. Mas não durou muito.
As articulações visando a aliança entre o União Brasil, o MDB, o PSDB e o Cidadania, os dois últimos unidos em federação, avançam de vento em popa. A permanência de Doria no cenário, que está com os dias contados, agora já é tratada de forma pública. Entre as manifestações neste sentido, uma das mais recentes, e com maior peso, foi a do presidente nacional do PSDB, Bruno Araújo.
Em ato na última terça-feira, ele descartou o lançamento de um representante tucano na sucessão presidencial sem o apoio dos demais partidos que negociam a aliança. E, entre dirigentes destas legendas, Doria não tem trânsito. Pelo contrário. Além dos baixos índices nas pesquisas de intenção de voto, sua rejeição, a maior entre os pré-candidatos, é um dos principais motivos pelos quais sua pré-candidatura deve ser enterrada.
Presidente do PSDB no Rio Grande do Sul, o deputado federal Lucas Redecker vai na mesma linha e é ainda mais incisivo. Redecker destacou que Doria venceu as prévias, mas que o desfecho não depende apenas do PSDB. “O diálogo com os outros partidos está muito avançado. E temos de levantar os melhores nomes. Doria com certeza não é um deles. Já Eduardo Leite, além de não ter a mesma rejeição, entregou bem mais que Doria em suas gestões na prefeitura de Pelotas e no governo gaúcho”, afirmou, em entrevista ao programa “Esfera Pública”, da Rádio Guaíba.
Redecker salientou que a falta de apoio a Doria é quase majoritária e reconheceu que o ex-governador está fardado e não concorda com as avaliações dos companheiros de partido. A promessa de anúncio de um representante único dos partidos é no dia 18 de maio.
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Acréscimo Claudemiriano. Acompanhar as observações dos analistas nacionais de política, nesses tempos, é uma verdadeira gincana. No entanto, pelo que foi possível deduzir nesta quinta-feira santa (o que pode não se repetir no dia seguinte), a chance maior no momento é que, em 18 de maio, nem que seja pela suposta “intransigência” de João Doria, a tal terceira via seja protagonizada mesmo é por Simone Tebet, do MDB. O vice? Não seria Eduardo Leite, mas o presidente do União Brasil, Luciano Bivar – INDICADO pela direção do UB. A conferir.
Doriana esta sendo sabotado ativamente por alas do partido, ator mais conhecido, segundo as mas linguas, é Aecinho. ‘não significa Leite, o impostor, a terceira via’ já é mais um chute jornalistico. Na manchete. Primeiro porque pode significar. Segundo, não se sabe os detalhes de bastidores. Terceiro porque não existem apenas duas alternativas, Doriana candidato vs Leite, o impostor, na frente da terceira via. Ele poderia entrar de vice com Simone Tebet, outro chute, e compor a terceira via.