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MDB/SM. Os partidos “precisam se reinventar”, diz Magali Marques da Rocha, que deixará a presidência

Vem aí a convenção municipal. Confira entrevista EXCLUSIVA com a dirigente

Magali Marques da Rocha: a mais longeva dirigente da agremiação e a primeira mulher a assumir a presidência (foto Reprodução)

Por Claudemir Pereira / Editor do Site

Desta segunda, 18, até o sábado, 30, são 13 dias. Que serão fundamentais para se entender que MDB Santa Maria terá nos próximos dois anos e encaminharão, veja só, o futuro do partido, considerando já a eleição municipal de 2024. Sim, vem aí a convenção municipal da agremiação, na manhã do último sábado do mês, na Câmara de Vereadores.

A ideia é evitar a brigalhada que se vê no plano estadual, com a, por enquanto, inconformidade dos chamados históricos diante da mudança do leme e a literal tomada de espaços por novas lideranças. Não é outra a razão para que tenha se criada uma comissão de notáveis, com a atual presidente, Magali Marques da Rocha, o ex-presidente Antonio Carlos Lemos, e o presidente de honra, Jaime Homrich. Eles trabalham para definir uma chapa consensual. E esse novo Diretório elegerá a Execuviva que comandará os destinos emedebistas daqui por diante.

A seguir, você acompanha entrevista deste site (feita há alguns dias) com Magali, a mais longeva presidente (por tempo contínuo) no MDB santa-mariense, desde que ele se chamava PMDB. São quase cinco anos no cargo. O que lhe confere, é preciso convir, autoridade para tratar de todos os temas da agremiação. E também sobre o futuro, como você lê a partir de agora:

O BOM FILHO…

Magali Marques da Rocha, diferente do que muitos poderiam imaginar, iniciou sua militância política no MDB (então PMDB), mas não a eleitoral.

Ela própria explica:

 “O MDB faz parte da minha vida desde antes de começar a votar. Minha primeira filiação se deu por volta dos anos 80. Em 1996, acompanhando Osvaldo Nascimento, e a convite do ex vereador Mosar da Costa, fomos para o PTB. Ambos nos elegemos, ele a prefeito e eu a vereadora. Fui, na época, a 8ª vereadora mais votada, com 2.134 votos.”

Magali ainda brinca, sobre sua trajetória: “tudo foi meio de susto. Tive mais um mandato no PTB, mas já no segundo ano deste segundo período, não me sentia mais confortável no partido. Veio então o convite do entãgo Governador (Germano) Rigotto para que eu retornasse ao (P)MDB. Aceitei, juntamente com o também vereador Gilson Souza (já falecido). Dizem que o bom filho à casa torna… Foi o que aconteceu.”

Na eleição de 2004, já de volta ao então PMDB, foi outra vez eleita à Câmara, com praticamente os mesmo votos (2.132) da primeira empreitada. Seguiu na Câmara até 2008 quando, com a ascensão de Cezar Schirmer à Prefeitura, foi Chefe de Gabinete e, depois, secretária de Habitação.

REINVENÇÃO

A militante do MDB quer continuar como delegada à Convenção Regional, mas não pretende seguir na Executiva e, por ser ex-presidente, continua a ser integrante do Diretório. Mas… Ela é que fala:

“Penso que já contribui bastante na vida política da cidade e do partido, assumindo a presidência no momento em que não não tinhamos mais o governo municipal, sendo este um momento dificílimo, procurando amenizar as divergências internas, buscando novos filiados, reorganizando, mantendo a união e enfrentando as dificuldades do período da pandemia, com o distanciamento.”

E, por fim: “penso que cumpri o meu papel da melhor forma que me foi possível: tenho orgulho de dizer que fui a primeira mulher a dirigir este grande partido que é o MDB-SM, e também a que por mais tempo exerceu a presidência de forma contínua.”

E continua: “na minha opinião, todos os grandes e tradicionais partidos políticos precisam urgentemente se reinventar, precisamos trabalhar na construção de novos líderes, oportunizar a juventude uma maior participação na política, buscar novos líderes nas nossas comunidades e nas instituições constituídas.”

No final da entrevista, faz uma declaração importante acerca de quem vai, na prática, tomar as rédeas da agremiação, em lugar daqueles que já cumpriram seu designio histórico:

“Por isso (a necessidade de reinvenção), como membro do Diretório Estadual, apoiei o nome do Deputado Gabriel Souza como nosso pré-candidato ao Governo, pois ele tem a herança política de honradez e competência de nossos baluartes e o dinamismo, a garra e a coragem inerente aos jovens. Atualmente poucos homens públicos conhecem tanto os problemas e o orçamento do nosso estado como o Gabriel.”

E fecha, com olhos em Santa Maria: “se observarmos o cenário político local, vamos perceber o quanto o jovem e trabalhador Deputado Beto Fantinel está fazendo a diferença. Sua inquietude não espera, ele vai atrás e faz acontecer e é justamente deste tipo de político que estamos precisando.”

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