BASTIDORES. Encontro de bispos daqui com o Papa Francisco e chegada da irmã Lourdes ao Maranhão
No Vaticano, bispos gaúchos realizam a Visita Ad Limina Apostolorum ao Papa
Por Maiquel Rosauro
O arcebispo de Santa Maria, Dom Leomar Brustolin, o arcebispo emérito, Dom Hélio Adelar Rubert, e o bispo de Cachoeira do Sul, Dom Edson Batista de Mello, encontraram-se com o Papa Francisco, nesta quinta-feira (5), no Vaticano. A Visita Ad Limina Apostolorum é uma obrigação dos bispos, que a cada cinco anos têm que se encontrar com o Santo Padre.
A comitiva é formada por 22 bispos gaúchos (quatro arcebispos, 13 bispos titulares, dois bispos auxiliares e três bispos eméritos) e o padre Silvio Jorge Mazzarolo. A audiência durou cerca de duas horas e tratou de questões como a guerra na Ucrânia, sinodalidade, pacto pela educação e assuntos relacionados à América Latina e ao Brasil.
Os bispos também apresentaram a realidade da Igreja e do povo do Rio Grande do Sul. Já o Papa lembrou que já esteve no Estado e enviou uma bênção especial aos gaúchos.
“Posso falar brasileiro, mas não português porque não entendo”, disse o papa em um descontraído vídeo divulgado pela Vatican News durante a audiência.
O Papa recebeu como presente dos bispos uma bandeja com a gravação do mapa do Estado.
Basílica de Santa Maria Maior
Na quarta-feira (4), Dom Leomar presidiu missa na Basílica de Santa Maria Maior. O templo localizado no Centro de Roma foi construído entre os anos de 432 e 440. É a primeira igreja no Ocidente dedicada à Maria e foi construída pelo Papa Libério no local que, segundo a lenda, teria sido indicado por Nossa Senhora durante um sonho.
Ainda na quarta, no Dicastério para a Comunicação, os bispos tiveram encontro com o prefeito, o jornalista Paolo Ruffini (primeiro leigo nomeado prefeito na Cúria Romana), que apontou a importância de a tecnologia estar a serviço da boa comunicação.
A visita Ad Limina dos bispos gaúchos iniciou na segunda (2) e será finalizada nesta sexta-feira (6).
Casa nova
Após uma longa viagem, a irmã Lourdes Dill já se encontra no Nordeste. Ela partiu de Santa Maria na noite de segunda e, no dia seguinte, em Porto Alegre, pegou um voo para Teresina, no Piauí.
No aeroporto, ela foi recepcionada por irmãs da Congregação das Filhas do Amor Divino, que a levaram de carro até seu destino, Barra do Corda, no Maranhão. A viagem terrestre durou cerca de seis horas e meia.
Apesar do cansaço com a jornada, a religiosa segue ativa como sempre. Na noite de quarta ela já participou de uma celebração dedicada às mães e, na quinta, às 5h34min, encaminhou áudio ao grupo do Feirão Colonial no WhatsApp relatando sua viagem e seus planos de conhecer as comunidades do novo município.
“Tenho mais de 500 mensagens para responder, quero dizer a todos que estou bem. O milagre que aconteceu ontem à tardinha foi uma chuva bem generosa, o que não é normal nesta época. Choveu bem, está tudo verde e bonito e ainda refrescou, porque aqui o calor é intenso”, afirmou.
Ela também fez um pedido ao grupo formado, em sua maioria, por pequenas famílias de agricultores e artesãos.
“Unidos e fortalecidos ninguém vai derrubar nada, nem o projeto, a Feicoop e o Feirão Colonial. Fiquem unidos, queiram-se bem, rezem por mim e eu rezo por vocês”, disse a irmã.
Enquanto isso, em Roma: reunião de sorro, matança de galinha…