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ELEIÇÕES 2022. Apesar de maioria na população, mulheres governam apenas 11,7% das prefeituras

Elas também são 52% do eleitorado do País, mas isso não se reflete nas urnas

No País, apesar de serem 52% do eleitorado, só 11,7% das prefeituras são chefiadas por mulheres (Foto José Cruz/Agência Brasil)

Reproduzido do portal especializado Congresso em Foco / Texto de Caio Matos

Embora representem mais da metade da população do Brasil – e 52% do eleitorado brasileiro- , as mulheres ainda não conquistaram a igualdade na participação política. Segundo um levantamento do Instituto Alziras, somente 11,7% dos municípios elegeram mulheres prefeitas na última eleição. Juntos, eles somam apenas 9% da população.

De acordo com dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), dos 5.568 municípios do país, somente 649 contam com prefeitas. Elas estão mais presentes na região Nordeste: 288 prefeitas que representam 16% dos municípios. O pior cenário é na região Sul, com 88 mulheres líderes dos Executivos municipais, equivalente a 7% das prefeituras. Os dados são do último Censo realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Outro dado que revela a discrepância na representação feminina: 91% das prefeitas administram municípios com até 50 mil habitantes. A única capital brasileira que elegeu uma mulher em 2020 foi Palmas (TO), que elegeu Cinthia Ribeiro (PSDB). Considerando a população de 212,6 milhões de habitantes — dado do — elas governam somente 7% dos brasileiros.

ACESSE AQUI O SITE DO INSTITUTO ALZIRA PARA VER O ESTUDO COMPLETO

“Ampliar a presença das mulheres nos espaços de poder passa por compreender a experiência das prefeitas brasileiras à frente da gestão dos municípios e seus aprendizados. Valorizar a sua contribuição é urgente para a nossa democracia”, afirma Clara de Sá, diretora e cofundadora do Instituto Alziras.

O estudo, que foi realizado entres os dias 1º de novembro e 15 de dezembro de 2021 e contou com a participação de 280 prefeitas, apontou outros dados alarmantes: 58% das prefeitas relataram já terem sofrido assédio ou violência política. Dessas, 45% citaram casos de violência após a adoção de medidas restritivas para combater a pandemia da covid-19, como o lockdown e restrição do comércio.

“A violência política não apenas limita o exercício dos direitos políticos das mulheres, como também impacta a qualidade da democracia, na medida em que dela decorrem barreiras concretas para a presença de mais mulheres nos espaços de poder e tomada de decisão política”, destaca o levantamento.

PARA LER A ÍNTEGRA, NO ORIGINAL, CLIQUE AQUI.

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