NÃO CUSTA LEMBRAR. Muito cuidado: renovar não é necessariamente melhorar
Confira a seguir trecho de nota que publiquei na madrugada de 27 de agosto de 2008, um domingo:
“Câmara. Renovação será de pelo menos 60%. Atenção: renovar não quer dizer melhorar
Vamos combinar: trocar não significa trazer benefícios. Isso vale para qualquer coisa, inclusive para o Parlamento. Diz-se, entre os observadores políticos locais, que a Câmara de Vereadores, por exemplo, na média, tem piorado de qualidade ao longo das três últimas legislaturas pelo menos.
Prefiro não fazer juízo de valor, embora tenda a concordar. No entanto, uma coisa sei, e é científica: o índice de renovação, no município, tem-se consolidado na casa dos 40% ou mais, a cada eleição.
Pois, agora, depois dos mais variados escândalos (tem para todos os gostos), sobressaindo-se o do “mensalão” e o dos “sanguessugas”, os especialistas em Congresso Nacional têm feito avaliações que indicam a possibilidade concreta de uma renovação que beire os 60%, pouco mais, pouco menos…”
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PASSADOS EXATAMENTE TRÊS ANOS E MEIO da publicação da nota acima, logo, logo surgirão os números relativos aos pleitos anteriores. E a questão da renovação tende a ser retomada – inclusive porque a coleção de escândalos na área política foi “enriquecida” por uma boa porção deles nessa última legislatura. Ainda assim, este (nem sempre) humilde repórter, com as mesmas razões expostas então, volta a afirmar: nem sempre renovar quer dizer melhorar. Eventualmente, até se dá o contrário. Portanto, cuidado com o conto da sereia, no que toca às eleições parlamentares.
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