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UFSM. Professores aprovam indicativo de greve para maio. Mas nova plenária deverá confirmar decisão de hoje

Assembleia docente: haverá nova plenária para confirmar posição aprovada hoje

O sítio acaba de receber material da assessoria de imprensa da Seção Sindical dos Docentes da UFSM. O tema é a assembleia geral da categoria realizada agora, no final da tarde, no campus, em Camobi. Confira o texto do jornalista Fritz R. Nunes, também autor da foto. A seguir:

Docente aprova indicativo de greve para 15 de maio – Plenária aprovou também atividades de mobilização na UFSM

A assembleia dos professores da UFSM, convocada pela seção sindical (SEDUFSM), aprovou ao final da tarde desta quinta (19), o Indicativo de Greve para o dia 15 de maio. A decisão que aponta para um movimento grevista, tomada pela unanimidade dos participantes, terá que ser referendada em nova plenária, que será marcada para o início de maio. Conforme os argumentos apresentados, a greve deve ser construída como forma de pressão para que o governo cumpra o acordo assinado em agosto de 2011, que previa a reestruturação da carreira até o final de março deste ano, o que não aconteceu.

Os docentes, que são base do ANDES- Sindicato Nacional,  reivindicam ainda que o governo apresse junto ao Congresso Nacional a aprovação do PL 2203/11, enviado ano passado e que prevê a incorporação da Gratificação de Estímulo à Docência (Gemas) e um ajuste de cerca de 4% nos salários. O projeto encontra-se parado esperando parecer do relator, deputado Jovair Arantes (PTB-GO), integrante da base de apoio governista.

Na condição de integrante do serviço público federal, a categoria docente também se mobiliza em âmbito nacional pela pauta geral dos servidores públicos, que prevê, entre outras coisas, o estabelecimento de uma data-base, a retirada de projetos que prejudicam o funcionalismo, como o que cria a previdência complementar, e a reposição das perdas inflacionárias, cujo índice calculado pelo DIEESE é de 22%.

Ficou definido também que, a partir de agora, sindicato, conselheiros da entidade e voluntários, organizarão visitas aos centros de ensino da UFSM para dialogar com a categoria, esclarecendo os motivos da atual mobilização. Neste final, o presidente da SEDUFSM, professor Rondon de Castro, participa da reunião do setor das federais do ANDES-SN, em Brasília, que fará uma avaliação do quadro de mobilização nas universidades.

Na assembleia desta quinta, que ocorreu no auditório Sérgio Pires, campus da instituição, esteve presente o professor Billy Graeff Bastos, da Universidade Federal de Rio Grande, que compõe também a diretoria daquela seção sindical (Aprofurg) e integra a direção da Regional RS do ANDES-SN.

Billy fez um relato dos problemas enfrentados na Universidade de Rio Grande a partir da implantação açodada do programa de expansão (REUNI) e destacou a importância de os professores tomarem consciência de que as dificuldades da universidade pública acontecem de norte a sul do país, como ele pode constatar nas visitas que fez pelo interior do Brasil. Na FURG, conforme o professor, desde 2010, as matrículas cresceram próximas a 100%, enquanto o quadro de docentes de ampliou em pouco mais de 10%.

Ele ressaltou ainda que o modelo de educação que vem sendo implantado no país é de viés neoliberal, orientado por órgãos multilaterais, que não têm qualquer preocupação com a qualidade do ensino, mas sim, com números e produtividade.”

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